Santander rebaixa recomendação para setor educacional
Por conta de mudanças no Fies, as empresas poderão diminuir suas exposições ao programa, o que significaria uma desaceleração dos lucros dos grupos
Da Redação
Publicado em 12 de janeiro de 2015 às 17h53.
São Paulo - Após a divulgação de novas regras para utilização do programa de financiamento estudantil do governo, o Fies, a corretora do Santander rebaixou o preço-alvo de quatro companhias do setor educacional para o fim deste ano.
A recomendação também passou de “compra” para “manutenção”.
Segundo relatório da casa, houve um aumento do risco regulatório no segmento.
Agora, os alunos que quiserem financiar seus estudos pelo Fies deverão marcar pelo menos 450 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), além de não zerar a redação.
Antes, não havia qualquer regra para a utilização do benefício.
O texto sugere que, apesar da corretora manter uma opinião construtiva no longo prazo sobre os negócios envolvendo o mercado de ensino superior , o equilíbrio entre risco e retorno do setor sofreu uma deterioração.
Por conta das mudanças, as empresas poderão diminuir suas exposições ao Fies, o que significaria uma desaceleração dos lucros dos grupos.
Diante deste quadro, o analista Bruno Giardino aponta como favoritas empresas com maior exposição ao segmento de ensino à distância (EAD), baixa alavancagem, maior geração de fluxo de caixa e liquidez das ações .
São elas: Kroton e Estácio. Ficam de fora da recomendação do Santander neste momento as menores Ser e Anima.
No entanto, para as quatro as empresas são vistos riscos como integração de aquisições, cenário competitivo, regulamentação por parte do governo e dependência da macroeconomia.
O preço-alvo das ações ordinárias (ON, com voto) da Kroton para o fim de 2015, de acordo com a corretora, ficou em R$ 15,50.
Estácio ON, por sua vez, teve preço-alvo de R$ 22,50. Ser foi reajustada para R$ 24,50, enquanto os papéis da Anima ficaram a R$ 28,50.
São Paulo - Após a divulgação de novas regras para utilização do programa de financiamento estudantil do governo, o Fies, a corretora do Santander rebaixou o preço-alvo de quatro companhias do setor educacional para o fim deste ano.
A recomendação também passou de “compra” para “manutenção”.
Segundo relatório da casa, houve um aumento do risco regulatório no segmento.
Agora, os alunos que quiserem financiar seus estudos pelo Fies deverão marcar pelo menos 450 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), além de não zerar a redação.
Antes, não havia qualquer regra para a utilização do benefício.
O texto sugere que, apesar da corretora manter uma opinião construtiva no longo prazo sobre os negócios envolvendo o mercado de ensino superior , o equilíbrio entre risco e retorno do setor sofreu uma deterioração.
Por conta das mudanças, as empresas poderão diminuir suas exposições ao Fies, o que significaria uma desaceleração dos lucros dos grupos.
Diante deste quadro, o analista Bruno Giardino aponta como favoritas empresas com maior exposição ao segmento de ensino à distância (EAD), baixa alavancagem, maior geração de fluxo de caixa e liquidez das ações .
São elas: Kroton e Estácio. Ficam de fora da recomendação do Santander neste momento as menores Ser e Anima.
No entanto, para as quatro as empresas são vistos riscos como integração de aquisições, cenário competitivo, regulamentação por parte do governo e dependência da macroeconomia.
O preço-alvo das ações ordinárias (ON, com voto) da Kroton para o fim de 2015, de acordo com a corretora, ficou em R$ 15,50.
Estácio ON, por sua vez, teve preço-alvo de R$ 22,50. Ser foi reajustada para R$ 24,50, enquanto os papéis da Anima ficaram a R$ 28,50.