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Saída de Palocci remove uma incerteza e pode ser positiva

Para analistas, nomeação de Gleisi Hoffmann indica que Casa Civil não irá se aproximar de Mantega

Gleisi Hoffman, que vai suceder Palocci na Casa Civil, é esposa do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo (Agência Senado)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de junho de 2011 às 20h08.

São Paulo – A saída de Antônio Palocci do comando do ministério da Casa Civil remove uma importante incerteza que gerou ruídos no mercado financeiro nos últimos dias, avaliam analistas consultados por EXAME.com nesta terça-feira (7).

O ministro entregou hoje a sua demissão à presidente Dilma Rousseff alegando que “a continuidade do embate político poderia prejudicar suas atribuições”. A senadora do PT (PR), Gleisi Hoffmann, ocupará o cargo. Gleisi é a esposa do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.

“A saída já era bem esperada nos últimos dias e quase inevitável. Talvez até seja bom ele sair para que as coisas voltem a andar no Congresso e no governo porque estava tudo mais ou menos travado”, afirma Roberto Kropp, gestor da Daycoval Asset. O Ibovespa, principal índice de ações da bolsa brasileira, recuou 1,98% ontem após a revelação de novas informações sobre a situação financeira do ministro. Foi a maior queda desde fevereiro.

A desconfiança cresceu nesta semana com a notícia publicada pela revista VEJA de que os proprietários do apartamento que o ministro loca em São Paulo, avaliado em 4 milhões de reais, são “laranjas”. O imóvel onde reside o ministro e pelo qual ele paga aluguel tem 640 metros quadrados, varandas, quatro suítes, três salas, duas lareiras e churrasqueira

Para Eduardo Velho, economista-chefe da Prosper Corretora, o mercado pode ficar agora um pouco em banho-maria. “A nova ministra deve priorizar articulação política e ter um descolamento com a área econômica, para que não sinalize interferência potencial nas ações do Banco Central. É importante o descolamento com a Fazenda”, diz.

“Da forma que Palocci estava no governo ele não servia mais para ajudar. A substituição imediata também é boa. A notícia é marginalmente positiva porque elimina uma incerteza”, afirma Walter Mendes, sócio da Cultinvest Asset Management.

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São Paulo – A saída de Antônio Palocci do comando do ministério da Casa Civil remove uma importante incerteza que gerou ruídos no mercado financeiro nos últimos dias, avaliam analistas consultados por EXAME.com nesta terça-feira (7).

O ministro entregou hoje a sua demissão à presidente Dilma Rousseff alegando que “a continuidade do embate político poderia prejudicar suas atribuições”. A senadora do PT (PR), Gleisi Hoffmann, ocupará o cargo. Gleisi é a esposa do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.

“A saída já era bem esperada nos últimos dias e quase inevitável. Talvez até seja bom ele sair para que as coisas voltem a andar no Congresso e no governo porque estava tudo mais ou menos travado”, afirma Roberto Kropp, gestor da Daycoval Asset. O Ibovespa, principal índice de ações da bolsa brasileira, recuou 1,98% ontem após a revelação de novas informações sobre a situação financeira do ministro. Foi a maior queda desde fevereiro.

A desconfiança cresceu nesta semana com a notícia publicada pela revista VEJA de que os proprietários do apartamento que o ministro loca em São Paulo, avaliado em 4 milhões de reais, são “laranjas”. O imóvel onde reside o ministro e pelo qual ele paga aluguel tem 640 metros quadrados, varandas, quatro suítes, três salas, duas lareiras e churrasqueira

Para Eduardo Velho, economista-chefe da Prosper Corretora, o mercado pode ficar agora um pouco em banho-maria. “A nova ministra deve priorizar articulação política e ter um descolamento com a área econômica, para que não sinalize interferência potencial nas ações do Banco Central. É importante o descolamento com a Fazenda”, diz.

“Da forma que Palocci estava no governo ele não servia mais para ajudar. A substituição imediata também é boa. A notícia é marginalmente positiva porque elimina uma incerteza”, afirma Walter Mendes, sócio da Cultinvest Asset Management.

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