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S&P tira grau de investimento de SP, Minas e Santa Catarina

A S&P também rebaixou o rating do Estado do Rio de Janeiro de BB+ para BB e o rating da cidade do Rio de Janeiro de BBB para BBB-


	Standard & Poor's: a agência manteve a perspectiva negativa dos ratings de longo prazo em moeda estrangeira e dos ratings em escala nacional
 (AFP/Stan Honda)

Standard & Poor's: a agência manteve a perspectiva negativa dos ratings de longo prazo em moeda estrangeira e dos ratings em escala nacional (AFP/Stan Honda)

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Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2015 às 18h01.

São Paulo - A agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P) rebaixou os ratings de crédito de longo prazo em moeda estrangeira dos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina de BBB- para BB+. Com isso, esses Estados passam a ser classificados como grau especulativo.

A S&P também rebaixou o rating do Estado do Rio de Janeiro de BB+ para BB e o rating da cidade do Rio de Janeiro de BBB para BBB-. A perspectiva do rating em escala nacional brAAA da cidade do Rio de Janeiro foi revisada de estável para negativa.

Os ratings em escala nacional dos Estados de São Paulo e Santa Catarina foram rebaixados de brAAA para brAA+, o do Estado do Rio de Janeiro foi rebaixado de brAA+ para brAA- e o de Minas Gerais foi rebaixado de brAAA para brAA.

A S&P manteve a perspectiva negativa dos ratings de longo prazo em moeda estrangeira e dos ratings em escala nacional.

As decisões foram tomadas depois de a S&P rebaixar, na quarta-feira, 9, o rating do Brasil de BBB- para BB+, tirando o grau de investimento soberano. "Os desafios políticos que o Brasil enfrenta continuam crescendo, pressionando a capacidade e a disposição do governo de apresentar um Orçamento de 2016 para o Congresso consistente com a correção política significativa sinalizada durante a primeira parte do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff", comentou a agência.

Segundo a S&P, diante do cenário de contração econômica do Brasil, o crescimento econômico, os níveis de emprego e as receitas desses governos locais e regionais sofrerão no restante de 2015 e em 2016.

"Além disso, eles têm habilidade muito limitada para cortar custos, tendo em vista os altos e estruturalmente rígidos gastos operacionais e necessidades urgentes de infraestrutura", disse a S&P.

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