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S&P revisa ratings de cinco instituições do Brasil

Em relatório, a agência apontou que os bancos do Brasil agora enfrentam condições mais difíceis de operação


	Sede da Standard & Poor's: agência afirmou que o forte crescimento do crédito no Brasil em meio ao crescimento econômico mais fraco aumentou o apetite por risco
 (Scott Eells/Bloomberg)

Sede da Standard & Poor's: agência afirmou que o forte crescimento do crédito no Brasil em meio ao crescimento econômico mais fraco aumentou o apetite por risco (Scott Eells/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2014 às 19h19.

São Paulo - A agência de classificação de risco Standard & Poor's revisou os ratings de cinco instituições financeiras brasileiras, retirando todos eles da observação para possível rebaixamento.

Em relatório, a S&P apontou que os bancos do Brasil agora enfrentam condições mais difíceis de operação.

As notas de três bancos foram rebaixadas pela agência: Banco do Estado do Pará (Banpará) de BB+ para BB, Banco Gerador de brBB para brB+ e Banco Votorantim de BBB- para BB+.

A subsidiária Votorantim Finanças também teve seu rating rebaixado para brAA, de brAAA. Já a nota do Banco do Estado do Rio Grande do Sul foi mantida em BBB-. Todos os ratings têm perspectiva estável.

A S&P afirmou que o ainda forte crescimento do crédito no Brasil em meio ao crescimento econômico mais fraco aumentou o apetite por risco principalmente entre bancos estatais. "Além disso, as distorções do mercado - vistas na deterioração da lucratividade - enfraqueceram o perfil geral de crédito do sistema financeiro brasileiro", afirmou a agência.

Para a S&P, os bancos brasileiros agora enfrentam condições mais difíceis de operação, o que enfraqueceu os perfis financeiros, principalmente em termos de qualidade de ativos, capital e lucros.

"Esses efeitos combinados levaram ao rebaixamento de três bancos", apontou. Em relação ao Banrisul, a S&P afirmou que a manutenção do rating reflete os perfis financeiro e de negócios ainda consistentes do banco, mesmo após a incorporação do impacto negativo dos riscos maiores no Brasil.

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