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S&P reafirma ratings do Brasil, com perspectiva estável

A S&P espera que a estrutura econômica brasileira leve a um crescimento de quase 3% no PIB futuramente

Segundo a agência de classificação de risco, o Brasil deve registrar crescimento de somente 1% em 2012 (Samuel Kubani/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de dezembro de 2012 às 19h37.

A agência de classificação de risco Standard & Poor's reafirmou nesta terça-feira os ratings de longo prazo de emissor em moeda local e estrangeira do Brasil em "A-" e "BBB", respectivamente, ambos com perspectiva estável.

Segundo a S&P, apesar da desaceleração acentuada do crescimento brasileiro em 2012, a política econômica do país deve continuar a buscar taxas de crescimento elevadas.

"Esperamos que a estrutura econômica diversa do país, sua classe média em expansão e o potencial de maiores exportações sustente crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) per capita de quase 3 por cento nos próximos anos", disse a agência em comunicado.

O Brasil cresceu 0,6 por cento no terceiro trimestre deste ano, número aquém das expectativas do mercado devido, principalmente, a uma queda no investimento. Analistas projetam para este ano expansão de apenas 1,0 por cento.

A S&P disse ainda acreditar que a lenta recuperação do país modificou o enfoque macroeconômico brasileiro apenas marginalmente.

A agência elogiou, também, os esforços para o desenvolvimento da infraestrutura do país, mas notou que "o governo federal, os Estados e os municípios demonstraram uma capacidade limitada de executar os investimentos planejados pelo setor público", acrescentando que as medidas de redução de custos de produção "sofreram problemas de implementação e tiveram um impacto negativo nos mercados envolvidos".

A S&P também ratificou os ratings de curto prazo de emissor em moeda local e estrangeira do país em "A-2".

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A agência de classificação de risco Standard & Poor's reafirmou nesta terça-feira os ratings de longo prazo de emissor em moeda local e estrangeira do Brasil em "A-" e "BBB", respectivamente, ambos com perspectiva estável.

Segundo a S&P, apesar da desaceleração acentuada do crescimento brasileiro em 2012, a política econômica do país deve continuar a buscar taxas de crescimento elevadas.

"Esperamos que a estrutura econômica diversa do país, sua classe média em expansão e o potencial de maiores exportações sustente crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) per capita de quase 3 por cento nos próximos anos", disse a agência em comunicado.

O Brasil cresceu 0,6 por cento no terceiro trimestre deste ano, número aquém das expectativas do mercado devido, principalmente, a uma queda no investimento. Analistas projetam para este ano expansão de apenas 1,0 por cento.

A S&P disse ainda acreditar que a lenta recuperação do país modificou o enfoque macroeconômico brasileiro apenas marginalmente.

A agência elogiou, também, os esforços para o desenvolvimento da infraestrutura do país, mas notou que "o governo federal, os Estados e os municípios demonstraram uma capacidade limitada de executar os investimentos planejados pelo setor público", acrescentando que as medidas de redução de custos de produção "sofreram problemas de implementação e tiveram um impacto negativo nos mercados envolvidos".

A S&P também ratificou os ratings de curto prazo de emissor em moeda local e estrangeira do país em "A-2".

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