S&P: Ratings da Europa podem ser afetados por EFSF
Relatório da agência diz que aumento do teto das garantias pode afetar rating de alguns países
Da Redação
Publicado em 2 de novembro de 2011 às 12h12.
São Paulo - A agência de classificação de risco Standard & Poor's divulgou hoje um relatório no qual afirma que o aumento do teto de garantias soberanas para a Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês) pode afetar os ratings de alguns países da zona do euro, já que as obrigações eventuais aumentariam ao longo do tempo, em linha com a expansão das operações do fundo de resgate.
No relatório, a S&P afirma que vai classificar os bônus emitidos pela EFSF como obrigações eventuais, e não como dívidas de governo, como defende a Eurostat, o escritório de estatística da União Europeia.
A S&P comenta ainda que no caso de um devedor declarar default das obrigações com a EFSF, e as garantias fornecidas pelos países participantes do fundo de resgate forem reclamadas, essas garantias entrarão no balanço do país garantidor, desencadeando necessidades adicionais de financiamento para esse membro, o que também pressionaria seu rating soberano. Mas a agência diz que essa possibilidade ainda é considerada improvável.
São Paulo - A agência de classificação de risco Standard & Poor's divulgou hoje um relatório no qual afirma que o aumento do teto de garantias soberanas para a Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês) pode afetar os ratings de alguns países da zona do euro, já que as obrigações eventuais aumentariam ao longo do tempo, em linha com a expansão das operações do fundo de resgate.
No relatório, a S&P afirma que vai classificar os bônus emitidos pela EFSF como obrigações eventuais, e não como dívidas de governo, como defende a Eurostat, o escritório de estatística da União Europeia.
A S&P comenta ainda que no caso de um devedor declarar default das obrigações com a EFSF, e as garantias fornecidas pelos países participantes do fundo de resgate forem reclamadas, essas garantias entrarão no balanço do país garantidor, desencadeando necessidades adicionais de financiamento para esse membro, o que também pressionaria seu rating soberano. Mas a agência diz que essa possibilidade ainda é considerada improvável.