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S&P eleva ratings da Minerva por forte liquidez

As notas subiram para BB-, na escala global, e a A-, na escala nacional

Segundo a S&P, a Minerva tem caixa para pagar a dívida até 2016 sem refinanciamento (AFP/Stan Honda)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2013 às 11h54.

São Paulo - A agência de classificação de risco Standard & Poor’s elevou, na última terça-feira, os ratings corporativos da Minerva ( BEEF3 ) para BB-, na escala global, e A-, na escala nacional.

Segundo a agência, a ação reflete a forte liquidez da empresa. A analista Flávia Bedran, responsável pela análise, afirma que a expectativa é de que a Minerva mantenha sua liquidez e perfil de vencimento de dívidas de longo prazo, enquanto se beneficia de fluxos de caixa livre e discricionário positivos para reduzir de forma gradativa a dívida e melhorar suas métricas de crédito.

Isso se refletirá em uma dívida líquida ajustada sobre Ebitda menor do que 4 vezes e em uma geração interna de caixa sobre dívida líquida acima de 12% em 2013.

“Acreditamos que a empresa tem fontes de caixa suficientes para atender seus vencimentos de dívida de curto prazo, investimentos, dividendos e necessidades de capital de giro”, explica Flávia.

Segundo a analista, a Minerva tem caixa para pagar a dívida até 2016 sem refinanciamento, mesmo que haja uma queda de 50% no Ebitda no próximo ano.

A empresa se beneficia do ciclo positivo do gado nos países onde opera (Brasil, Paraguai e Uruguai), o que lhe possibilita elevar gradativamente as margens brutas e a geração de fluxo de caixa. O preço do gado, que representa cerca de 80% de seus custos de matéria-prima, devem continuar favoráveis nos próximos dois a três anos, o que também vai contribuir para a melhora de suas métricas de crédito.

A perspectiva dos ratings de crédito corporativo em ambas as escalas é estável.

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Segundo a agência, a ação reflete a forte liquidez da empresa. A analista Flávia Bedran, responsável pela análise, afirma que a expectativa é de que a Minerva mantenha sua liquidez e perfil de vencimento de dívidas de longo prazo, enquanto se beneficia de fluxos de caixa livre e discricionário positivos para reduzir de forma gradativa a dívida e melhorar suas métricas de crédito.

Isso se refletirá em uma dívida líquida ajustada sobre Ebitda menor do que 4 vezes e em uma geração interna de caixa sobre dívida líquida acima de 12% em 2013.

“Acreditamos que a empresa tem fontes de caixa suficientes para atender seus vencimentos de dívida de curto prazo, investimentos, dividendos e necessidades de capital de giro”, explica Flávia.

Segundo a analista, a Minerva tem caixa para pagar a dívida até 2016 sem refinanciamento, mesmo que haja uma queda de 50% no Ebitda no próximo ano.

A empresa se beneficia do ciclo positivo do gado nos países onde opera (Brasil, Paraguai e Uruguai), o que lhe possibilita elevar gradativamente as margens brutas e a geração de fluxo de caixa. O preço do gado, que representa cerca de 80% de seus custos de matéria-prima, devem continuar favoráveis nos próximos dois a três anos, o que também vai contribuir para a melhora de suas métricas de crédito.

A perspectiva dos ratings de crédito corporativo em ambas as escalas é estável.

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