S&P eleva notas da Petrobras e da Eletrobras
O rating corporativo em escala global da Petrobras foi elevado de BBB- para BBB. A nota em moeda estrangeira da Eletrobras foi elevado de BBB- para BBB
Da Redação
Publicado em 18 de novembro de 2011 às 07h17.
São Paulo - A agência de classificação de risco Standard & Poor's elevou o rating (nota) de duas estatais brasileiras, após o upgrade no rating soberano do País, ontem. O rating corporativo em escala global da Petrobras foi elevado de BBB- para BBB. Já o rating em moeda estrangeira da Eletrobras foi elevado de BBB- para BBB, enquanto o rating em moeda local passou de BBB+ para A-.
"Nós acreditamos que a probabilidade da Petrobras receber suporte extraordinário do governo é muito alta, o que, segundo nossos critérios, nos levou a revisar os ratings da companhia, em função da elevação do rating soberano do país", disse a analista de crédito Milena Zaniboni. Segundo ela, a S&P avalia que a possibilidade da Eletrobras receber suporte extraordinário do governo, caso necessário, é "quase certa".
As avaliações do perfil de crédito individual (stand-alone credit profiles - SACP) da Petrobras e da Eletrobras foram mantidas inalteradas, ambas em bbb-. De acordo com a S&P, o SACP da Petrobras reflete seu perfil de negócios satisfatório e seu perfil financeiro intermediário. "Também reflete os significativos investimentos de capital (capex) da companhia para os próximos anos, que vão continuar exercendo pressão sobre suas necessidades de financiamento e causando um enfraquecimento das métricas de crédito, suavizados por prospectos promissores de reservas, produção e fluxo de caixa no médio prazo, quando esses investimentos começarem a produzir", diz o relatório da agência.
Já o SACP da Eletrobras reflete seu perfil de negócios satisfatório e seu perfil financeiro intermediário. "Esses perfis refletem a exposição da companhia ao ambiente regulatório brasileiro; os pesados investimentos de capital de suas subsidiárias, que vão exigir que ela forneça algum suporte financeiro; e a forte influência do governo federal no planejamento estratégico da companhia".
A S&P afirma também que a perspectiva estável dos ratings está em linha com a perspectiva estável para a nota soberana do Brasil, além da expectativa de que não haverá alterações na probabilidade de suporte do governo a essas estatais.
São Paulo - A agência de classificação de risco Standard & Poor's elevou o rating (nota) de duas estatais brasileiras, após o upgrade no rating soberano do País, ontem. O rating corporativo em escala global da Petrobras foi elevado de BBB- para BBB. Já o rating em moeda estrangeira da Eletrobras foi elevado de BBB- para BBB, enquanto o rating em moeda local passou de BBB+ para A-.
"Nós acreditamos que a probabilidade da Petrobras receber suporte extraordinário do governo é muito alta, o que, segundo nossos critérios, nos levou a revisar os ratings da companhia, em função da elevação do rating soberano do país", disse a analista de crédito Milena Zaniboni. Segundo ela, a S&P avalia que a possibilidade da Eletrobras receber suporte extraordinário do governo, caso necessário, é "quase certa".
As avaliações do perfil de crédito individual (stand-alone credit profiles - SACP) da Petrobras e da Eletrobras foram mantidas inalteradas, ambas em bbb-. De acordo com a S&P, o SACP da Petrobras reflete seu perfil de negócios satisfatório e seu perfil financeiro intermediário. "Também reflete os significativos investimentos de capital (capex) da companhia para os próximos anos, que vão continuar exercendo pressão sobre suas necessidades de financiamento e causando um enfraquecimento das métricas de crédito, suavizados por prospectos promissores de reservas, produção e fluxo de caixa no médio prazo, quando esses investimentos começarem a produzir", diz o relatório da agência.
Já o SACP da Eletrobras reflete seu perfil de negócios satisfatório e seu perfil financeiro intermediário. "Esses perfis refletem a exposição da companhia ao ambiente regulatório brasileiro; os pesados investimentos de capital de suas subsidiárias, que vão exigir que ela forneça algum suporte financeiro; e a forte influência do governo federal no planejamento estratégico da companhia".
A S&P afirma também que a perspectiva estável dos ratings está em linha com a perspectiva estável para a nota soberana do Brasil, além da expectativa de que não haverá alterações na probabilidade de suporte do governo a essas estatais.