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S&P afirma rating da Alemanha em AAA

"Os ratings refletem nossa visão de sua economia moderna, altamente diversificada e competitiva, e o histórico do governo de políticas fiscais prudentes", disse a agência


	"Acreditamos que a economia alemã tem demonstrado a sua capacidade de absorver grande choques econômicos e financeiros", afirmou a S&P em um comunicado
 (Sean Gallup/Getty Images)

"Acreditamos que a economia alemã tem demonstrado a sua capacidade de absorver grande choques econômicos e financeiros", afirmou a S&P em um comunicado (Sean Gallup/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 12 de julho de 2013 às 09h57.

Londres - A agência de classificação de riscos Standard & Poor's manteve os ratings do crédito soberano da Alemanha de longo prazo e de curto prazo em AAA e A-1+, respectivamente. Segundo a S&P, a perspectiva do rating de longo prazo é estável.

"Os ratings da Alemanha refletem nossa visão de sua economia moderna, altamente diversificada e competitiva, e o histórico do governo de políticas fiscais prudentes e disciplina de gastos. Além disso, acreditamos que a economia alemã tem demonstrado a sua capacidade de absorver grande choques econômicos e financeiros", afirmou a S&P em um comunicado.

A perspectiva estável do rating de longo prazo da Alemanha reflete, segundo a agência, a expectativa de que suas finanças públicas continuarão a suportar potenciais choques financeiros e econômicos.

Além disso, a Standard & Poor's também espera que "o consenso a favor de políticas econômicas prudentes" permanecerá. "Esperamos que esses fatores contenham a proporção dívida líquida do governo geral e sustentem a posição de credora externa líquida da economia".

No entanto, a agência disse que poderá rebaixar o rating de crédito soberano de longo prazo não solicitado da Alemanha se, ao contrário das expectativas atuais da agência, a proporção da dívida líquida do governo geral aumentar significativamente a partir de seu nível atual de pouco menos de 80% do PIB.

"Isso poderia ocorrer, por exemplo, se déficits consistentemente maiores do que o esperado ultrapassarem significativamente o limite constitucional. Um aumento inesperado nos passivos contingentes, particularmente do setor bancário, também poderia criar pressão de queda sobre o rating. Atualmente, nós não esperamos estes cenários se materializem no horizonte de perspectivas (de até 24 meses)".

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