Mercados

Refinarias nos EUA afetam e petróleo perde 2% no dia

O contrato de petróleo para novembro caiu US$ 1,83 e finalizou a US$ 89,88 o barril


	Refinaria de petróleo: na plataforma ICE, o petróleo do tipo Brent para novembro caiu 0,68%, terminando a US$ 111,84
 (Bilal Qabalan/AFP)

Refinaria de petróleo: na plataforma ICE, o petróleo do tipo Brent para novembro caiu 0,68%, terminando a US$ 111,84 (Bilal Qabalan/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de outubro de 2012 às 17h44.

São Paulo - Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) fecharam em forte queda nesta sexta-feira. Os contratos futuros da commodity caíram quase 2% nesta sessão, terminando uma semana em que os preços oscilaram, com ameaças na oferta de gasolina e problemas de paralisação em refinarias. Esses temores fizeram surgir novas preocupações com a demanda por petróleo. A queda no dia representa um movimento suave após os preços terem subido quase US$ 4 por barril nos dois últimos pregões.

O contrato de petróleo para novembro caiu US$ 1,83 (1,99%) e finalizou a US$ 89,88 o barril. Na plataforma ICE, o petróleo do tipo Brent para novembro caiu 0,68%, terminando a US$ 111,84.

Embora os temores com a economia ampla pesem nos preços do petróleo, analistas dizem que as preocupações cresceram com os problemas de manutenção e falta de planos para vazamentos nas refinarias. Nessa época do ano, as refinarias dos EUA reduzem a produção de derivados de petróleo, como a gasolina, por causa da temporada de manutenção.

No final da tarde da quinta-feira, um incêndio atingiu a refinaria da Exxon Mobil, em Baytown (Texas). O fogo foi apagado, mas deve afetar um volume não especificado de produção. Essa é a maior dos EUA, com capacidade para refinar 584 mil barris por dia de petróleo bruto. Além disso, o oleoduto Colonial precisou ser parcialmente fechado após relatos sobre um possível vazamento de gasolina. Essas linhas transportam gasolina e destilados de Atlanta (Geórgia) para Nashville (Tennessee).

Problemas em refinarias e oleodutos geralmente impulsionam os preços, à medida que a oferta cai e os traders lutam para cumprir suas obrigações. Outro fator que impulsionou a gasolina e o petróleo foi a queda do dólar. Como são denominados na moeda norte-americana, os contratos se tornam mais baratos para compradores que usam outras divisas quando o dólar se enfraquece. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:Açõesbolsas-de-valoresCombustíveisEnergiaPetróleo

Mais de Mercados

Wall Street tem dia de liquidação e bolsas caem até 3,4% nos EUA

O que é 'carry trade'? Entenda a operação por trás das quedas do mercado nesta segunda-feira

O que é a Regra de Sahm e por que ela acende alerta de recessão nos EUA

Caos nas bolsas: mercado precifica possível corte de emergência do Fed

Mais na Exame