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Raymond James eleva Brasil Foods e mantém recomendação para Marfrig

Analistas acreditam que desconto recente nas ações da BRF abre bom ponto de entrada

Linha de produção da Brasil Foods: Raymond James aumentou recomendação para ação (Germano Lüders/EXAME.com)

Linha de produção da Brasil Foods: Raymond James aumentou recomendação para ação (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 14 de junho de 2012 às 15h48.

São Paulo – A Raymond James aumentou a recomendação para as ações da Brasil Foods (BRFS3) de market perform (desempenho em linha com o mercado) para outperform (desempenho acima do mercado) e estimou um preço-alvo de 40 reais para as ações em 12 meses, um potencial de valorização de 22,58% em relação ao fechamento desta quarta-feira.

Em relatório enviado para clientes, os analistas Daniela Bretthauer e Joseph Giordano lembram que os ADRs (American Depositary Shares, ou recibo de ações de outros países negociados nos Estados Unidos) caíram 25% nos últimos três meses. “Acreditamos que agora a ação oferece um bom ponto de entrada, apesar de nossas projeções de resultados fracos no segundo trimestre”, afirmam em documento.

Além disso, lembram os analistas, as ações da BRF tem tido um desempenho abaixo de seus pares no setor de alimentos, mesmo tendo bons fundamentos no longo prazo, forte geração de caixa livre, baixa alavancagem, e expectativa de ganhos de sinergia com a fusão com a Sadia.

Para a Marfrig (MRFG3), os analistas mantiveram a recomendação de underperform (desempenho abaixo do mercado), pois acreditam que as ações da empresa devem negociar com desconto em relação aos papéis da Brasil Foods, pois a companhia apresenta maior alavancagem e risco de execução.

“Além disso, a Marfrig tem reportado resultados constantemente mais voláteis, que com sua alavancagem alta, compromete a visibilidade dos ganhos”, dizem os analistas, que lembram também que a Marfrig terá mais dificuldade em capturar sinergias de recentes aquisições se comparada com a Brasil Foods.

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