São Paulo – As ações da Brasil Ecodiesel (ECOD3) operam com ganhos superiores a 5% no pregão desta segunda-feira (4) após Silvio Tini, acionista da companhia contrário a proposta de fusão entre a quarta maior produtora de biodiesel do País e a Vanguarda, perder o controle do conselho de administração.

Os papéis da companhia atingiram a máxima de 0,78, negociados com alta de 8,33% frente à cotação de 0,72 vista no fechamento do pregão anterior.

O novo conselho foi definido em assembleia geral extraordinária na última sexta-feira (1), e pode estar mais disposto a apoiar a proposta do bilionário e acionista Enrique Bañuelos que visa criar uma empresa que tenha plantações e produza o biodiesel, disse o novo presidente do conselho, Marcelo Passaglia Paracchini, em declaração à Bloomberg.

“Estamos um passo mais próximos da fusão”, disse Paracchini, que também é presidente da Veremonte Participações, companhia de investimento de Banuelos. “Acredito que podemos concluir a operação em menos de 50 dias”, prevê o executivo.

A proposta de fusão foi feita pelo grupo Vanguarda em abril – e recusada pela Brasil Ecodiesel em maio. Na ocasião, o conselho da Brasil Ecodiesel afirmou que a empresa precisava, primeiro, concluir sua fusão com o grupo Maeda. Caso a proposta seja aceita, as duas empresas formarão o maior grupo de agronegócio do Brasil, com valor avaliado em mais de 2,16 bilhões de reais.