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Projeções curtas mostram estabilidade e longas recuam

São Paulo - As projeções mais curtas de juros operavam estáveis na BM&FBovespa nesta sexta-feira, enquanto as mais longas caíam, com o mercado avaliando a aversão ao risco no exterior, dados mais fracos sobre o varejo no Brasil e a última decisão sobre a Selic. Às 10h36, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) janeiro de […]

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Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2011 às 10h59.

São Paulo - As projeções mais curtas de juros operavam estáveis na BM&FBovespa nesta sexta-feira, enquanto as mais longas caíam, com o mercado avaliando a aversão ao risco no exterior, dados mais fracos sobre o varejo no Brasil e a última decisão sobre a Selic.

Às 10h36, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) janeiro de 2012 projetava 12,40 por cento ao ano, estável. O DI janeiro de 2013 estava em 12,47 por cento, ante 12,49 por cento no ajuste anterior.

"No cenário externo está prevalecendo uma maior aversão a risco, com produção industrial caindo na Europa e a Grécia ainda preocupando com as autoridades não se encontrando sobre a posição para ajuda ao país", avaliou Luciano Rostagno, estrategista-chefe da CM Capital Markets.

Isso impõe cautela ao mercado brasileiro, contribuindo para a estabilidade de alguns contratos. Na Europa, o índice de ações recuava 0,6 por cento.

"Tem também as vendas no varejo aqui. Os dados foram piores que o esperado", o que contribui para queda em alguns DIs, acrescentou.

As vendas no varejo brasileiro caíram 0,2 por cento em abril sobre março e avançaram 10,0 por cento em relação a igual mês do ano passado.

O mercado também opera com cautela na expectativa pela ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). Na quarta-feira, o Copom reiterou a necessidade de um ajuste do juro por um período suficientemente prolongado, o que levou investidores a acreditar que o Banco Central concentrará o aperto monetário agora.

Por ora, o mercado precifica apenas mais um aumento da Selic, mas aguardará a ata do Copom para ver se o BC dá pistas sobre se o período "suficientemente prolongado" pode ir além de julho.

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