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Produção industrial acima do esperado puxa juro futuro

O mercado futuro de juros também acompanha de perto a cotação do dólar, por causa de seu repasse para as taxas de inflação


	Às 10h05, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2014 projetava taxa de 8,46%, ante 8,45% no ajuste de ontem
 (Divulgação/BM&FBovespa)

Às 10h05, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2014 projetava taxa de 8,46%, ante 8,45% no ajuste de ontem (Divulgação/BM&FBovespa)

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Da Redação

Publicado em 4 de junho de 2013 às 10h41.

São Paulo - Os juros futuros com vencimento no curto prazo iniciaram a terça-feira, 4, com ligeiro avanço em reação ao resultado da produção industrial em abril.

Na comparação com março, a alta de 1,8% superou o teto das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo AE Projeções, serviço especializado do Broadcast.

O teto era de 1,7%. O avanço de 8,4% em abril ante abril de 2012, por sua vez, ficou acima da mediana das expectativas, de 7%, encontrada com base em um intervalo que ia de 5,9% a 8,7%.

Já o dólar negociado à vista no balcão exercia influência no sentido contrário. O mercado futuro de juros acompanha de perto a cotação da moeda, por causa de seu repasse para as taxas de inflação.

Às 10h05, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2014 projetava taxa de 8,46%, ante 8,45% no ajuste de ontem. O contrato futuro de juros para janeiro de 2015 apontava 9,00%, igual ao ajuste da véspera.

Já o DI para janeiro de 2017, entre os contratos com vencimento no longo prazo, tinha taxa de 9,71%, ante 9,75% no ajuste de ontem. A alta entre os vencimentos curtos e a queda entre os longos estão relacionadas à expectativa de novos ajustes para cima da Selic no curto prazo e à possibilidade de controle da inflação, tornando desnecessários novos ajustes mais à frente.

O dólar à vista no balcão caía 0,28%, a R$ 2,122, no horário acima. Nesta trça-feira, 4, a cotação da moeda da moeda norte-americana é influenciada por um leilão de títulos cambiais em poder do Banco Econômico, que está em liquidação.

O leilão pode ajudar a limitar a pressão de alta da moeda norte-americana e, portanto, evitar nova atuação do Banco Central por meio de swap cambial tradicional (equivalente à venda de dólares no mercado futuro).

O BC atuou na última sexta-feira, 31/05. Mais tarde, às 11 horas, as atenções se voltam para a presidente Dilma Rousseff. Ela anunciará um pacote de medidas de incentivo à agricultura empresarial.

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