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Previ está satisfeita com nova gestão da BRF

Ainda assim, o fundo de pensão mantém certa cautela com a execução dos planos estratégicos que estão sendo desenhados pela nova gestão da empresa


	O empresário Abílio Diniz: a Previ possui aproximadamente 11% do capital acionário da BRF e liderou o movimento pró-Abilio no conselho da companhia
 (REUTERS/Nacho Doce)

O empresário Abílio Diniz: a Previ possui aproximadamente 11% do capital acionário da BRF e liderou o movimento pró-Abilio no conselho da companhia (REUTERS/Nacho Doce)

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Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2013 às 14h11.

São Paulo - A Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil (BB), está satisfeita com a nova gestão da empresa de alimentos BRF, com Abilio Diniz como presidente do conselho de administração e Claudio Galeazzi como presidente global da companhia, mas ainda mantém certa cautela com a execução dos planos estratégicos que estão sendo desenhados.

"A melhor resposta da avaliação desse momento da BRF é comportamento do valor da ação da companhia, que passou do patamar dos R$ 40 para os atuais R$ 50. Acho que o mercado por si só fala", declarou o diretor de participações do fundo, Marco Geovanne Tobias da Silva, a jornalistas após sua participação no "Workshop Criação de Valor", promovido pela Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca).

A Previ possui aproximadamente 11% do capital acionário da BRF e liderou, juntamente com a Tarpon, o movimento pró-Abilio no conselho da companhia, no lugar de Nildemar Secches. O ex-presidente da Previ, Sergio Rosa, ocupa a vice-presidência desse novo colegiado da alimentícia.

"Na época (antes da mudança do conselho), a Previ começou a perceber que os benefícios da fusão não estavam se refletindo nos resultados. Tudo bem que havia o processo de aprovação da operação junto ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), mas sentimos que o prazo já era suficiente e estava além do pactuado com o mercado na época da fusão. Também tínhamos dúvidas de outras questões", comentou.

O executivo ressaltou que agora, após a mudança dos principais nomes da companhia, a grande "interrogação" é a questão da execução e entrega de resultados que estão sendo desenhados. "Geralmente as empresas trabalham com um plano de três a cinco anos. Eu sei que agora eles (BRF) estão em um período de desenho de planejamento estratégico e vamos ver o que eles vão divulgar para o mercado, porque não conhecemos ainda. Mas acho que há muitas oportunidades no mercado interno e externo", disse.

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