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Pressão sobre Portugal aumenta devido a crise na Itália

Os investidores da dívida soberana portuguesa parecem reagir negativamente à incerteza sobre o futuro político da Itália após a divulgação dos resultados das eleições

Reflexo do Monumento do Euro: as dúvidas prejudicaram a cotação da dívida soberana da maioria de países europeus, mas também afetaram as bolsas, entre elas a de Lisboa (REUTERS/Kai Pfaffenbach/File)
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Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2013 às 11h27.

Lisboa - A pressão sobre a dívida soberana de Portugal aumenta nesta terça-feira de forma mais acentuada do que nos demais países europeus, devido à incerteza política aberta na Itália após as eleições.

A significativa alta dos juros que penalizam os títulos portugueses contrasta com a relativa estabilidade registrada nas últimas semanas, reflexo de que a confiança dos investidores no futuro do país tinha melhorado.

No entanto, seus títulos a dez anos eram cotados hoje no mercado secundário - onde são negociados os títulos adquiridos em leilão público - a juros de 6,6%, quando ontem fecharam em torno de 6,1%.

O aumento da pressão foi maior do que em prazos mais curtos, a dois e cinco anos, já que a rentabilidade exigida pelos investidores aumentou em 90 e 60 pontos básicos, respectivamente.

Os investidores parecem reagir assim à incerteza sobre o futuro político da Itália após a divulgação dos resultados do pleito de domingo e ontem, que dão uma vitória mínima à centro-esquerda no Congresso, mas deixam o Senado dividido, o que torna quase impossível a governabilidade do país.

Essas dúvidas prejudicaram a cotação da dívida soberana da maioria de países europeus, mas também afetaram as bolsas, entre elas a de Lisboa, cujo principal índice (PSI-20) caía 1,89% às 9h pelo horário de Brasília.

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A significativa alta dos juros que penalizam os títulos portugueses contrasta com a relativa estabilidade registrada nas últimas semanas, reflexo de que a confiança dos investidores no futuro do país tinha melhorado.

No entanto, seus títulos a dez anos eram cotados hoje no mercado secundário - onde são negociados os títulos adquiridos em leilão público - a juros de 6,6%, quando ontem fecharam em torno de 6,1%.

O aumento da pressão foi maior do que em prazos mais curtos, a dois e cinco anos, já que a rentabilidade exigida pelos investidores aumentou em 90 e 60 pontos básicos, respectivamente.

Os investidores parecem reagir assim à incerteza sobre o futuro político da Itália após a divulgação dos resultados do pleito de domingo e ontem, que dão uma vitória mínima à centro-esquerda no Congresso, mas deixam o Senado dividido, o que torna quase impossível a governabilidade do país.

Essas dúvidas prejudicaram a cotação da dívida soberana da maioria de países europeus, mas também afetaram as bolsas, entre elas a de Lisboa, cujo principal índice (PSI-20) caía 1,89% às 9h pelo horário de Brasília.

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