Preocupação com oferta do Irã derrruba petróleo
O Ocidente vai começar a levantar as sanções impostas a Teerã em troca da interrupção do programa nuclear iraniano
Da Redação
Publicado em 20 de janeiro de 2014 às 09h23.
Londres - Os contratos futuros de petróleo operam em baixa na manhã destra segunda-feira, 20, pressionados pela expectativa de ampliação da oferta como resultado do acordo entre o Irã e as potências mundiais. Pelo pacto, que entrou em vigor hoje, o Ocidente vai começar a levantar as sanções impostas a Teerã em troca da interrupção do programa nuclear iraniano.
Na avaliação da corretora PVM, o acordo substituiu preocupações sobre um possível déficit na oferta de petróleo este ano por temores de que ocorra justamente o contrário. De qualquer forma, o Irã ainda não poderá começar a exportar seu petróleo livremente por pelo menos mais seis meses.
Existe também o receio de que a desaceleração da China, um dos maiores consumidores mundiais de petróleo, continue prejudicando a demanda.
A demanda sugerida da China, que leva em conta as importações líquidas de derivados de petróleo, subiram 1,6% em 2013, a menor taxa de crescimento em cinco anos, afirmou o Commerzbank em nota a clientes. O banco alemão, no entanto, prevê que a demanda chinesa por petróleo avançará com mais vigor neste ano.
Dados publicados durante a madrugada mostraram que o Produto Interno Bruto (PIB) da China cresceu 7,7% no quarto trimestre de 2013 ante igual período do ano anterior, após avançar em ritmo mais forte de 7,8% no terceiro trimestre. O resultado, por outro lado, veio acima da previsão dos analistas, de alta de 7,6%.
Às 9h21 (de Brasília), o brent para março caía 0,21% na plataforma eletrônica ICE, em Londres, a US$ 106,26 por barril, enquanto o petróleo para fevereiro recuava 0,68% na Nymex, a US$ 93,73 por barril. Fonte: Dow Jones Newswires.
Londres - Os contratos futuros de petróleo operam em baixa na manhã destra segunda-feira, 20, pressionados pela expectativa de ampliação da oferta como resultado do acordo entre o Irã e as potências mundiais. Pelo pacto, que entrou em vigor hoje, o Ocidente vai começar a levantar as sanções impostas a Teerã em troca da interrupção do programa nuclear iraniano.
Na avaliação da corretora PVM, o acordo substituiu preocupações sobre um possível déficit na oferta de petróleo este ano por temores de que ocorra justamente o contrário. De qualquer forma, o Irã ainda não poderá começar a exportar seu petróleo livremente por pelo menos mais seis meses.
Existe também o receio de que a desaceleração da China, um dos maiores consumidores mundiais de petróleo, continue prejudicando a demanda.
A demanda sugerida da China, que leva em conta as importações líquidas de derivados de petróleo, subiram 1,6% em 2013, a menor taxa de crescimento em cinco anos, afirmou o Commerzbank em nota a clientes. O banco alemão, no entanto, prevê que a demanda chinesa por petróleo avançará com mais vigor neste ano.
Dados publicados durante a madrugada mostraram que o Produto Interno Bruto (PIB) da China cresceu 7,7% no quarto trimestre de 2013 ante igual período do ano anterior, após avançar em ritmo mais forte de 7,8% no terceiro trimestre. O resultado, por outro lado, veio acima da previsão dos analistas, de alta de 7,6%.
Às 9h21 (de Brasília), o brent para março caía 0,21% na plataforma eletrônica ICE, em Londres, a US$ 106,26 por barril, enquanto o petróleo para fevereiro recuava 0,68% na Nymex, a US$ 93,73 por barril. Fonte: Dow Jones Newswires.