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Prêmio de risco recorde para títulos da França

As taxas da Itália também dispararam

O recorde acontece num contexto de inquietação na Eurozona após o anúncio surpresa de um referendo na Grécia (AFP)
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Da Redação

Publicado em 3 de novembro de 2011 às 09h32.

Paris - A diferença entre as taxas de juros dos títulos a longo prazo da Alemanha e da França (prêmio de risco) atingiu nesta quinta-feira um nível recorde, sinal da crescente inquietação dos investidores com a situação na Eurozona .

Pouco antes das 9H00 GMT (7H00 de Brasília), o "spread", ou diferença entre as taxas, estava em 136,8 pontos de base (1,368%), um nível recorde registrado após a redução do rendimento do Bund alemão (que tinha baixa de 1,8%) e um aumento paralelo da taxa de juros das obrigações francesas (a 3,16%).

Os operadores compravam em massa títulos da dívida alemã a longo prazo, considerada solvente e segura, em um contexto de grande inquietação na Eurozona após o anúncio surpresa de um referendo na Grécia sobre o plano anticrise adotado na semana passada em Bruxelas.

Ao mesmo tempo, as taxas de juros dos títulos a longo prazo da Itália bateram um novo recorde, a 6,4%, sintoma da persistente desconfiança dos mercados neste país com uma importante dívida.

As taxas dos títulos italianos a 10 anos atingem assim níveis dificilmente sustentáveis a longo prazo, sinal da persistente desconfiança dos mercados a respeito do país, que tem uma dívida gigantesca.

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Os operadores compravam em massa títulos da dívida alemã a longo prazo, considerada solvente e segura, em um contexto de grande inquietação na Eurozona após o anúncio surpresa de um referendo na Grécia sobre o plano anticrise adotado na semana passada em Bruxelas.

Ao mesmo tempo, as taxas de juros dos títulos a longo prazo da Itália bateram um novo recorde, a 6,4%, sintoma da persistente desconfiança dos mercados neste país com uma importante dívida.

As taxas dos títulos italianos a 10 anos atingem assim níveis dificilmente sustentáveis a longo prazo, sinal da persistente desconfiança dos mercados a respeito do país, que tem uma dívida gigantesca.

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