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Preço de gado deve chegar com redução do abate nos EUA

A produção de carne nos Estados Unidos, maior produtor do mundo, provavelmente vai cair até 6 por cento em 2013 por conta do processamento reduzido

Gado da JBS (Leonardo Colosso)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2012 às 13h46.

São Paulo/Chicago - A JBS , maior frigorífico do mundo, espera que os preços do gado no mercado americano subam 20 por cento para patamar recorde em 2013. As chuvas nas áreas de pastagem e nas lavouras de milho vão levar fazendeiros do Texas a Montana a alimentar os animais em vez de mandá-los para o abate.

A produção de carne nos EUA, maior produtor do mundo, provavelmente vai cair até 6 por cento em 2013 por conta do processamento reduzido, disse o presidente da JBS, Wesley Batista, em entrevista em 30 de novembro em São Paulo. A estimativa do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos no mês passado era de uma queda de 4,2 por cento, para 11,2 bilhões de toneladas.

Os preços recordes de milho e soja que se seguiram à pior seca nos Estados Unidos desde 1956 elevaram o custo do gado vendido à JBS e outros frigoríficos, levando os fazendeiros a abater os animais. Em 2013, fazendeiros provavelmente vão reconstituir seus rebanhos e enviar menos cabeças de gado para os frigoríficos, criando carência de animais abatidos, o que eleva os preços, disse Batista.

“A queda dos preços dos grãos significa que os pecuaristas poderão reter o gado por um período de tempo mais longo, reduzindo a quantidade de animais disponíveis para abate”, disse Batista, 42, cujo frigorífico cresce há mais de seis décadas em uma operação de US$ 37 bilhões em 10 países, incluindo Estados Unidos. “Acreditamos que os preços continuarão a subir.”

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Os preços recordes de milho e soja que se seguiram à pior seca nos Estados Unidos desde 1956 elevaram o custo do gado vendido à JBS e outros frigoríficos, levando os fazendeiros a abater os animais. Em 2013, fazendeiros provavelmente vão reconstituir seus rebanhos e enviar menos cabeças de gado para os frigoríficos, criando carência de animais abatidos, o que eleva os preços, disse Batista.

“A queda dos preços dos grãos significa que os pecuaristas poderão reter o gado por um período de tempo mais longo, reduzindo a quantidade de animais disponíveis para abate”, disse Batista, 42, cujo frigorífico cresce há mais de seis décadas em uma operação de US$ 37 bilhões em 10 países, incluindo Estados Unidos. “Acreditamos que os preços continuarão a subir.”

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