Poucos pedidos derrubam ações da Embraer
No fim de junho, o valor da carteira de pedidos chegou a US$ 12,9 bilhões, o que representou uma queda de 18% na comparação anual e de 12% na trimestral
Da Redação
Publicado em 12 de julho de 2012 às 10h46.
São Paulo - A carteira de pedidos firmes a entregar (backlog) da Embraer encolheu para um dos níveis mais baixos da história, penalizando as ações da companhia. Na quarta-feira os papéis da fabricante brasileira de aviões fecharam com queda de 7,66% na Bolsa de Valores de São Paulo (BM&F Bovespa), cotados a R$ 11,82.
No fim de junho, o valor da carteira de pedidos chegou a US$ 12,9 bilhões, o que representou uma queda de 18% na comparação anual e de 12% na trimestral. Até então, o menor nível havia sido em junho de 2006, com total de US$ 10,4 bilhões, de acordo com a consultoria Raymond James. "A razão para essa aguda queda no backlog tem a ver com o sólido número de entregas, mas também com a falta de novas e grandes encomendas no ano", afirmou em relatório a analista Daniela Bretthauser, da Raymond James.
A Embraer anunciou no final da terça-feira a entrega de 35 jatos para o mercado de aviação comercial e 20 para o de aviação executiva no segundo trimestre deste ano.
O total de entregas nos seis primeiros meses do ano somou 56 jatos comerciais e 33 jatos executivos, 13 a mais do que no mesmo período do ano passado. O número de entregas superou em 13 unidades a estimativa da Raymond James e em nove a do Citibank.
Na opinião do analista Stephen Trent, do Citibank, o resultado da Embraer no segundo trimestre deste ano é "marginalmente negativo". Segundo ele, "é um bom sinal para os ganhos no segundo trimestre, mas um problema maior para a situação do backlog". O analista do Citi destacou que esse recuo no backlog da Embraer é o terceiro seguido nos resultados trimestrais.
Nesta semana, a Embraer anunciou parceria com a Boeing para adicionar novas capacidades ao seu turboélice A-29 SuperTucano. A empresa fornecerá equipamentos de ponta como o Joint Direct Attack Munition (JDAMS), espécie de kit que favorece o uso da aeronave para ataques a bomba com precisão. AS informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
São Paulo - A carteira de pedidos firmes a entregar (backlog) da Embraer encolheu para um dos níveis mais baixos da história, penalizando as ações da companhia. Na quarta-feira os papéis da fabricante brasileira de aviões fecharam com queda de 7,66% na Bolsa de Valores de São Paulo (BM&F Bovespa), cotados a R$ 11,82.
No fim de junho, o valor da carteira de pedidos chegou a US$ 12,9 bilhões, o que representou uma queda de 18% na comparação anual e de 12% na trimestral. Até então, o menor nível havia sido em junho de 2006, com total de US$ 10,4 bilhões, de acordo com a consultoria Raymond James. "A razão para essa aguda queda no backlog tem a ver com o sólido número de entregas, mas também com a falta de novas e grandes encomendas no ano", afirmou em relatório a analista Daniela Bretthauser, da Raymond James.
A Embraer anunciou no final da terça-feira a entrega de 35 jatos para o mercado de aviação comercial e 20 para o de aviação executiva no segundo trimestre deste ano.
O total de entregas nos seis primeiros meses do ano somou 56 jatos comerciais e 33 jatos executivos, 13 a mais do que no mesmo período do ano passado. O número de entregas superou em 13 unidades a estimativa da Raymond James e em nove a do Citibank.
Na opinião do analista Stephen Trent, do Citibank, o resultado da Embraer no segundo trimestre deste ano é "marginalmente negativo". Segundo ele, "é um bom sinal para os ganhos no segundo trimestre, mas um problema maior para a situação do backlog". O analista do Citi destacou que esse recuo no backlog da Embraer é o terceiro seguido nos resultados trimestrais.
Nesta semana, a Embraer anunciou parceria com a Boeing para adicionar novas capacidades ao seu turboélice A-29 SuperTucano. A empresa fornecerá equipamentos de ponta como o Joint Direct Attack Munition (JDAMS), espécie de kit que favorece o uso da aeronave para ataques a bomba com precisão. AS informações são do jornal O Estado de S.Paulo.