Por que a EXAME Research diz que é hora de vender Magalu
Varejista divulgará balanço do terceiro trimestre no dia 28 de outubro e resultado será forte
Karla Mamona
Publicado em 13 de outubro de 2020 às 18h13.
Última atualização em 13 de outubro de 2020 às 18h39.
As ações do Magazine Luiza fecharam em alta de 6,2% na tarde desta terça-feira , 13. No acumulado do ano, os papéis da varejista já subiram 118,21% na B3.
Apesar da alta gigantesca, a EXAME Research,braço de análises e recomendações de investimentos da EXAME, recomenda que os investidores vendam os papéis da companhia.
Para Bruno Lima, analista de renda variável, agora é o momento de calibrar o tamanho da posição na carteira. “Recomendamos reduzir metade da posição em MGLU3 ”, disse em relatório publicado. Na carteira EXAME, com o rebalanceamento, a posição em Magalu passou de 10% para 5%.
A varejista divulgará seus dados referentes ao terceiro trimestre deste ano no dia 28 de outubro. Segundo Lima, o Magazine Luiza deve reportar bons resultados com forte crescimento na operação online, mas após forte desempenho recente, parte do resultado encontra-se precificada no ativo.
“Dado o forte desempenho, recomendamos a redução de exposição a MGLU3 acima de 100,01 reais. Ativo negocia próximo a 2,3 vezesEV/GMV [ valor da empresa dividido pelas vendas brutas ] para 2021, representando prêmio para o restante do setor.” Por fim, o analista aponta preço-alvo de 108 reais para as ações da companhia.
Desdobramento
Na última semana, emassembleia geral de acionistas, oMagazine Luizaaprovou o desdobramento de ações na proporção de uma ação ordinária para quatro ações ordinárias. Com isso, o capital social do Magalu, que soma 6,07 bilhões de reais, será representado por 6,5 bilhões de ações ordinárias.
As ações serão negociadas ex-desdobramento a partir de 14 de outubro e as ações resultantes do desdobramento serão creditadas aos acionistas em 16 de outubro de 2020.
Segundo a ata da assembleia , o objetivo do desdobramento é aumentar a liquidez das ações epossibilitar um ajuste na cotação das ações, tornando o preço por ação mais atrativo e acessível a um maior número de investidores.