Por BCE, bolsas da Europa fecham em alta
Os ganhos, porém, foram limitados pela pressão dos mercados de ações de Nova York
Da Redação
Publicado em 28 de maio de 2014 às 15h48.
São Paulo - As bolsas europeias fecharam majoritariamente em alta nesta quarta-feira, 28, impulsionadas pela expectativa de que Banco Central Europeu (BCE) anunciará novas medidas de estímulo à economia na semana que vem.
Entretanto, os ganhos foram limitados pela pressão dos mercados de ações de Nova York. O índice Stock 600 caiu 0,05%, para 344,29 pontos.
A perspectiva de que o BCE voltará a dar estímulos na reunião de política monetária do próximo dia 5 foi corroborada por dados fracos da zona do euro.
A base monetária do bloco, por exemplo, subiu 0,8% em abril, ante igual mês do ano passado, abaixo da previsão de acréscimo de 1,1% e bem inferior ao crescimento histórico de referência, de 4,5%.
"Não há dúvida de que os investidores estão apostando na expectativa de que o presidente do BCE Mario Draghi irá iniciar algum tipo de ajuda", para apoiar o crescimento econômico regional e a luta contra os baixos níveis de inflação, afirmou Naeem Aslam, analista-chefe de mercado da Ava Trade, em nota.
O analista salientou, entretanto, que a possibilidade de nenhuma ação por parte da instituição ainda é uma alternativa realista, o que restringe os ganhos.
Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 subiu 0,04% e terminou a 4.531,63 pontos, maior nível desde setembro de 2008, apesar da queda de 0,3% nos gastos dos consumidores do país em abril ante março.
Segundo um operador de Paris, investidores estão otimistas sobre a possibilidade de novas medidas para incentivar o crescimento.
As ações da Airbus subiram 0,72%, com a possibilidade de a empresa se beneficiar de um euro mais fraco.
Credit Agricole (+1,62%) e Société Générale (+1,45%) foram as principais altas do índice. A Alstom avançou 1,06%, depois de uma autoridade do governo francês ter dito que a General Electric melhorou sua oferta pela unidade de energia da empresa francesa.
Em Londres, o índice FTSE 100 avançou 0,09% e fechou a 6.851,22 pontos, ainda em intervalo apertado, em meio à falta de catalisadores.
Smith & Nephew subiu 4,25%, mas o ritmo de ganhos diminuiu depois que a Stryker afirmou que não tem intenção de fazer uma proposta pela companhia.
Royal Mall caiu 2,73% depois de um rebaixamento da avaliação do papel.
As ações da GlaxoSmithKline recuaram 1,59%, depois que a fabricante de medicamentos disse que reguladores britânicos estão investigando suas práticas comerciais.
Em Frankfurt, o índice DAX caiu 0,02%, para 9.939,17 pontos. Durante a sessão, o DAX chegou a atingir a máxima histórica de 9.957,87 pontos - quebrando o recorde por três dias consecutivos - mas a marca dos 10.000 pontos ainda parece distante.
A taxa de desemprego no país ficou inalterada em 6,7% em maio, mas o número de desempregados subiu para 23,937 mil.
Os dados alimentaram a expectativa de mais estímulos à economia, mas isso não foi suficiente para o índice terminar em território positivo.
As ações da Siemens ganharam 0,58%, com a perspectiva de que a empresa apresente uma proposta pelos ativos de energia da Alstom até 16 de junho.
Amanhã é feriado em algumas partes da Alemanha, por isso operadores esperam baixos volumes de negócios até o fim da semana.
O índice FTSE Mib, da Bolsa de Milão, fechou com ganhos de 0,85%, a 21.586,01 pontos. Os bancos tiveram a melhor performance, com o UBI Banca subindo 2,72% e o Intesa Saopaolo avançando 1,92%.
Em Portugal, o incide PSI 20 terminou com alta de 1,08%, a 7.134,65 pontos. O IBEX35, da Bolsa de Madri, avançou 0,40%, a 10.757,20 pontos. Com informações da Dow Jones.
São Paulo - As bolsas europeias fecharam majoritariamente em alta nesta quarta-feira, 28, impulsionadas pela expectativa de que Banco Central Europeu (BCE) anunciará novas medidas de estímulo à economia na semana que vem.
Entretanto, os ganhos foram limitados pela pressão dos mercados de ações de Nova York. O índice Stock 600 caiu 0,05%, para 344,29 pontos.
A perspectiva de que o BCE voltará a dar estímulos na reunião de política monetária do próximo dia 5 foi corroborada por dados fracos da zona do euro.
A base monetária do bloco, por exemplo, subiu 0,8% em abril, ante igual mês do ano passado, abaixo da previsão de acréscimo de 1,1% e bem inferior ao crescimento histórico de referência, de 4,5%.
"Não há dúvida de que os investidores estão apostando na expectativa de que o presidente do BCE Mario Draghi irá iniciar algum tipo de ajuda", para apoiar o crescimento econômico regional e a luta contra os baixos níveis de inflação, afirmou Naeem Aslam, analista-chefe de mercado da Ava Trade, em nota.
O analista salientou, entretanto, que a possibilidade de nenhuma ação por parte da instituição ainda é uma alternativa realista, o que restringe os ganhos.
Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 subiu 0,04% e terminou a 4.531,63 pontos, maior nível desde setembro de 2008, apesar da queda de 0,3% nos gastos dos consumidores do país em abril ante março.
Segundo um operador de Paris, investidores estão otimistas sobre a possibilidade de novas medidas para incentivar o crescimento.
As ações da Airbus subiram 0,72%, com a possibilidade de a empresa se beneficiar de um euro mais fraco.
Credit Agricole (+1,62%) e Société Générale (+1,45%) foram as principais altas do índice. A Alstom avançou 1,06%, depois de uma autoridade do governo francês ter dito que a General Electric melhorou sua oferta pela unidade de energia da empresa francesa.
Em Londres, o índice FTSE 100 avançou 0,09% e fechou a 6.851,22 pontos, ainda em intervalo apertado, em meio à falta de catalisadores.
Smith & Nephew subiu 4,25%, mas o ritmo de ganhos diminuiu depois que a Stryker afirmou que não tem intenção de fazer uma proposta pela companhia.
Royal Mall caiu 2,73% depois de um rebaixamento da avaliação do papel.
As ações da GlaxoSmithKline recuaram 1,59%, depois que a fabricante de medicamentos disse que reguladores britânicos estão investigando suas práticas comerciais.
Em Frankfurt, o índice DAX caiu 0,02%, para 9.939,17 pontos. Durante a sessão, o DAX chegou a atingir a máxima histórica de 9.957,87 pontos - quebrando o recorde por três dias consecutivos - mas a marca dos 10.000 pontos ainda parece distante.
A taxa de desemprego no país ficou inalterada em 6,7% em maio, mas o número de desempregados subiu para 23,937 mil.
Os dados alimentaram a expectativa de mais estímulos à economia, mas isso não foi suficiente para o índice terminar em território positivo.
As ações da Siemens ganharam 0,58%, com a perspectiva de que a empresa apresente uma proposta pelos ativos de energia da Alstom até 16 de junho.
Amanhã é feriado em algumas partes da Alemanha, por isso operadores esperam baixos volumes de negócios até o fim da semana.
O índice FTSE Mib, da Bolsa de Milão, fechou com ganhos de 0,85%, a 21.586,01 pontos. Os bancos tiveram a melhor performance, com o UBI Banca subindo 2,72% e o Intesa Saopaolo avançando 1,92%.
Em Portugal, o incide PSI 20 terminou com alta de 1,08%, a 7.134,65 pontos. O IBEX35, da Bolsa de Madri, avançou 0,40%, a 10.757,20 pontos. Com informações da Dow Jones.