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Pimco tem fundo emergente castigado por quedas do real e OGX

O fundo perdeu 13,5 por cento nos últimos 3 meses, pior que 83 por cento dos pares

Pimco: Pimco lidera o comitê de credores que busca recuperar dinheiro da OGX cujos títulos caíram 77 por cento (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de agosto de 2013 às 14h21.

Nova York - O Fundo Emerging Local Bond da Pimco , de US$ 13,4 bilhões, perdeu 13,5 por cento nos últimos 3 meses, pior que 83 por cento dos pares.

O real caiu 16 por cento em 3 meses e os títulos locais perderam 28 por cento em dólares.

O fundo tinha em julho 12,3 por cento de seu valor de mercado alocado em ativos denominados em reais.

“Continuamos a acreditar que as taxas de juros locais brasileiras são atrativas”, diz Michael Gomez, co-diretor de portfólios de mercados emergentes, em resposta a perguntas por e-mail.

Pimco lidera o comitê de credores que busca recuperar dinheiro da OGX, 8 meses depois de ter elevado sua exposição aos títulos da companhia, que caíram 77 por cento. A companhia não quis comentar sobre a exposição aos títulos da OGX.

“O Brasil está claramente incluído no grupo de países mais vulneráveis a adversidades”, diz Luis Costa, estrategista de câmbio de mercados emergentes do Citigroup, por telefone de Londres.

A vulnerabilidade deve-se a fatores como a desaceleração econômica e a inflação persistente; “isso é tolerável em um ambiente benigno, mas se torna muito tóxico no ambiente em que estamos agora”.

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Nova York - O Fundo Emerging Local Bond da Pimco , de US$ 13,4 bilhões, perdeu 13,5 por cento nos últimos 3 meses, pior que 83 por cento dos pares.

O real caiu 16 por cento em 3 meses e os títulos locais perderam 28 por cento em dólares.

O fundo tinha em julho 12,3 por cento de seu valor de mercado alocado em ativos denominados em reais.

“Continuamos a acreditar que as taxas de juros locais brasileiras são atrativas”, diz Michael Gomez, co-diretor de portfólios de mercados emergentes, em resposta a perguntas por e-mail.

Pimco lidera o comitê de credores que busca recuperar dinheiro da OGX, 8 meses depois de ter elevado sua exposição aos títulos da companhia, que caíram 77 por cento. A companhia não quis comentar sobre a exposição aos títulos da OGX.

“O Brasil está claramente incluído no grupo de países mais vulneráveis a adversidades”, diz Luis Costa, estrategista de câmbio de mercados emergentes do Citigroup, por telefone de Londres.

A vulnerabilidade deve-se a fatores como a desaceleração econômica e a inflação persistente; “isso é tolerável em um ambiente benigno, mas se torna muito tóxico no ambiente em que estamos agora”.

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