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Petróleo tem queda diante de maior estoque dos EUA

Nova York - Os preços dos contratos futuros do petróleo fecharam em queda, após dados mostrarem um aumento nos estoques da commodity nos Estados Unidos e um declínio na demanda norte-americana por gasolina para o menor nível em nove anos. O contrato do petróleo para fevereiro negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex) caiu US$ […]

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Da Redação

Publicado em 11 de janeiro de 2012 às 19h12.

Nova York - Os preços dos contratos futuros do petróleo fecharam em queda, após dados mostrarem um aumento nos estoques da commodity nos Estados Unidos e um declínio na demanda norte-americana por gasolina para o menor nível em nove anos.

O contrato do petróleo para fevereiro negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex) caiu US$ 1,37, ou 1,34%, para US$ 100,87 por barril. Na plataforma ICE, o contrato do petróleo tipo Brent para fevereiro recuou US$ 1,04, ou 0,92%, para US$ 112,24 por barril.

Dados divulgados mais cedo pelo Departamento de Energia dos EUA mostraram que a demanda por gasolina no país caiu para 8,179 milhões de barris por dia na semana passada, o menor patamar desde 7 de fevereiro de 2003. O consumo de destilados também encolheu 8,1% e atingiu o menor nível em um mês, o que reduziu a demanda total por combustíveis nos EUA para 17,811 milhões de barris por dia, volume mais baixo dos últimos 32 meses.

Além disso, o governo norte-americano também informou que, na semana passada, os estoques de petróleo cresceram 4,958 milhões de barris, pouco mais de quatro vezes o aumento esperado por analistas. Para Jim Ritterbusch, presidente da Ritterbusch and Associates, os dados "prejudicaram os fundamentos que davam suporte à alta deste mercado".

Carl Larry, analista da Oil Outlooks and Opinions, disse que, apesar dos indicadores fracos, os investidores demonstraram certa cautela ao vender barris, visto que o preço da commodity continua acima de US$ 100 por barril. "Na pior das hipóteses vamos cair para US$ 95, mas num piscar de olhos podemos atingir US$ 120" se houver uma piora dos protestos na Nigéria e a Europa aprovar um embargo ao petróleo do Irã. As informações são da Dow Jones.

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