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Petróleo sobe a US$ 84,62 com dado forte de imóveis

Nova York - Os contratos futuros de petróleo são negociados em alta esta tarde em Nova York, ajudados pelo forte aumento de 26,9% das vendas de imóveis residenciais novos em março nos EUA. Os analistas projetavam, em média, expansão de 5,5%. Às 13h20, o contrato com vencimento em junho era negociado na Bolsa Mercantil de […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.

Nova York - Os contratos futuros de petróleo são negociados em alta esta tarde em Nova York, ajudados pelo forte aumento de 26,9% das vendas de imóveis residenciais novos em março nos EUA. Os analistas projetavam, em média, expansão de 5,5%. Às 13h20, o contrato com vencimento em junho era negociado na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex) em alta de 1,09%, a US$ 84,62 o barril.

O dado alimenta a expectativa de crescimento maior da economia, o que é favorável ao petróleo, e ajudou a apagar as perdas que vinham sendo registradas nos últimos dias, provocadas pelas preocupações com a situação financeira da Grécia e o excesso de oferta da commodity e seus derivados nos EUA.

"O indicador de imóveis realmente parece ter dado um impulso" ao petróleo, disse o presidente da consultoria Ritterbusch and Associates, Jim Ritterbusch. "Toda vez que há um dado econômico favorável, ele provoca um novo fluxo de capital para o campo do petróleo."

Ainda assim, o contrato futuro de junho é negociado quase US$ 2 abaixo do de vencimento em julho, o que reflete tanto o excesso de oferta em Cushing quanto a esperança de que a recuperação econômica e a demanda por petróleo vão melhorar no final deste ano. Esse desconto do contrato de prazo mais curto e a perspectiva de preços mais altos à frente criam uma situação ideal para as refinadoras, que podem obter margens de lucro maiores com a compra de petróleo barato e o refino para transformá-lo em gasolina ou outro derivado.

Essas condições positivas fizeram aumentar a atividade nos mercados de petróleo. "O lado comercial está se envolvendo", disse o corretor Tony Rosado, da GA Global Markets. "Eles não viam condições tão boas quanto essas há quase dois anos." As informações são da Dow Jones.

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