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Petróleo sobe a US$ 81,50, maior preço em 7 semanas

Nova York - Os preços do petróleo no mercado futuro subiram para o seu mais alto nível em sete semanas nesta sexta-feira, quando o Departamento do Trabalho do governo dos EUA informou que a economia perdeu menos empregos que o esperado em fevereiro, oferecendo encorajamento à recuperação econômica. Os investidores se moveram para o petróleo […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

Nova York - Os preços do petróleo no mercado futuro subiram para o seu mais alto nível em sete semanas nesta sexta-feira, quando o Departamento do Trabalho do governo dos EUA informou que a economia perdeu menos empregos que o esperado em fevereiro, oferecendo encorajamento à recuperação econômica. Os investidores se moveram para o petróleo na expectativa de que o consumo de combustíveis crescerá, à medida que o ritmo do crescimento econômico se acelera.

O petróleo leve, em contrato com vencimento em abril, fechou em alta de US$ 1,29 (1,6%) a US$ 81,50 o barril na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), no maior preço de fechamento desde 11 de janeiro. O petróleo brevemente atingiu um patamar acima de US$ 82 o barril, chegando a uma máxima hoje durante as negociações de US$ 82,07. A mínima, considerando as transações eletrônicas, foi de US$ 80,47. Já o barril do petróleo Brent, negociado no mercado eletrônico ICE, fechou com alta de US$ 1,35 (1,7%) a US$ 79,89.

"O preço subiu com os números do emprego, sugerindo que a recuperação econômica segue em curso, e também devido à força do mercado de ações", disse Peter Beutel, presidente da empresa Cameron Hanover, em Stamford, Connecticut (EUA). Os mercados de ações também estavam em alta, uma vez que os investidores, animados pelos dados de empregos, saíram à busca de ativos de maior risco. Uma melhora no mercado de trabalho poderá levar a gastos mais elevados dos consumidores, com mais dinheiro disponível para gastar em viagens de férias, quando mais motoristas poderão pegar a estrada, o que aumentará a demanda por combustível. As informações são da Dow Jones.

 

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