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Petróleo sobe com preocupações sobre oferta do Iraque

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo para julho fechou em alta de US$ 0,38 (0,36%), a US$ 106,91 por barril


	Petróleo: na semana, a alta da commodity foi de 4,14%
 (Getty Images)

Petróleo: na semana, a alta da commodity foi de 4,14% (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2014 às 17h33.

São Paulo - Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta sexta-feira, 13, impulsionados por preocupações sobre a insurgência sunita no Iraque, que pode se refletir em menor produção no país.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo para julho fechou em alta de US$ 0,38 (0,36%), a US$ 106,91 por barril, maior valor desde 18 de setembro de 2013. Na semana, a alta foi de 4,14%.

Este foi o maior ganho porcentual semanal desde a semana encerrada em 6 de dezembro do ano passado.

O Brent para julho avançou US$ 0,39 (0,35%) na Intercontinental Exchange (ICE), para US$ 113,41 por barril. A valorização acumulada na semana chegou a 4,42%.

Ao longo do dia, as cotações chegaram a reduzir o ritmo de alta porque as principais áreas produtoras do país seguem isoladas de ameaças, mas voltaram a se aproximar das máximas depois que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou que a crise iraquiana deve ser duradoura.

A maior parte da produção de petróleo do Iraque ocorre no sul do país, longe do local onde está concentrada a violência atualmente, mas observadores do mercado não descartam uma rápida escalada da crise.

"Ainda é uma situação muito perigosa", disse Phil Flynn, analista da Price Futures Group, em Chicago.

"Os preços do petróleo provavelmente não vão retroceder tão cedo para onde estavam antes de a crise começar."

Além disso, a margem entre a oferta e a demanda global já está apertada, devido à menor produção na Líbia e no Irã.

O Iraque produziu 3,6 milhões de barris de petróleo por dia em fevereiro, maior patamar desde antes da invasão liderada pelos Estados Unidos em 2003.

A nação foi a sétima maior produtora de petróleo do mundo no ano passado, segundo dados da Administração de Informação de Energia dos Estados Unidos (EIA, na sigla em inglês). Com informações da Dow Jones.

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