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Petróleo sobe 2,7% com crise no Oriente Médio

Na New York Mercantile Exchange, os contratos de petróleo para janeiro fecharam a US$ 89,28 por barril, maior preço de fechamento desde 19 de outubro

Extração de petróleo nos EUA: com isso, os Estados Unidos poderão obter sua independência energética e a autosuficiência neste setor (©AFP/File / Mandel Ngan)

Extração de petróleo nos EUA: com isso, os Estados Unidos poderão obter sua independência energética e a autosuficiência neste setor (©AFP/File / Mandel Ngan)

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Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2012 às 18h08.

Nova York - Os preços do petróleo no mercado futuro fecharam em alta acentuada de 2,7% após a intensificação dos confrontos entre Israel e militantes palestinos, o que aumenta a ameaça de um conflito mais abrangente na região do Oriente Médio, rica em petróleo.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), os contratos de petróleo para janeiro fecharam a US$ 89,28 por barril, maior preço de fechamento desde 19 de outubro. A alta foi de US$ 2,36 (2,7%). Na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres, os contratos do petróleo Brent para janeiro fecharam a US$ 111,33 por barril, em alta de US$ 2,38 (2,18%).

Os ataques aéreos de Israel nesta segunda-feira atingiram áreas populosas da Faixa de Gaza e moradias de ativistas do Hamas, elevando o número de palestinos mortos para 100. Enquanto isso, militantes do Hamas lançaram dezenas de foguetes em Israel. Milhares de soldados israelenses estão reunidos na fronteira de Gaza, em preparação para uma invasão por terra, mesmo com os esforços de líderes regionais para um cessar-fogo.

Os investidores de petróleo acompanham atentamente a situação, com receio de que o Egito e outros países sejam arrastados para uma ação militar, levando a uma interrupção nos embarques de petróleo nos portos e oleodutos da região. "Ninguém sabe se haverá um cessar-fogo. Ninguém quer uma guerra, mas não se sabe como evitá-la", disse o analista da Price Futures Group Phil Flynn. "Se o conflito se espalhar, será preocupante para o mercado de petróleo", alertou. As informações são da Dow Jones.

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