Petróleo sobe 0,45% e fecha a US$ 81,87 o barril em NY
Nova York - Os preços dos contratos futuros de petróleo fecharam na máxima em oito semanas, impulsionados por uma perspectiva mais otimista para a economia. No entanto, os ganhos foram atenuados, uma vez que a demanda por petróleo, particularmente nos EUA, ainda não mostrou sinais de melhora real, apesar da recuperação econômica, disseram os analistas. […]
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.
Nova York - Os preços dos contratos futuros de petróleo fecharam na máxima em oito semanas, impulsionados por uma perspectiva mais otimista para a economia. No entanto, os ganhos foram atenuados, uma vez que a demanda por petróleo, particularmente nos EUA, ainda não mostrou sinais de melhora real, apesar da recuperação econômica, disseram os analistas.
O contrato futuro do petróleo com vencimento em abril, negociado na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), fechou em alta de US$ 0,37 (0,45%), aos US$ 81,87 por barril no pregão viva-voz, a cotação mais elevada desde 11 de janeiro. O preço mínimo durante o dia, considerando as transações eletrônicas, foi de US$ 80,75 o barril e o máximo, de US$ 82,41 o barril. Na plataforma ICE de Londres, o contrato do petróleo tipo Brent com vencimento em abril avançou US$ 0,58 (0,73%), para US$ 80,47 por barril.
Parte do otimismo com os dados do emprego nos EUA melhores do que o esperado, divulgados na última sexta-feira, persistiu no mercado, enquanto a preocupação com a dívida soberana da Grécia foi dissipada com a promessa dos países europeus dar apoio ao país. O presidente da França, Nicolas Sarkozy, disse, no domingo, que alguns países europeus estavam preparando um pacote de socorro para a Grécia.
O movimento de alta do petróleo enfrentou resistência e a commodity chegou a ser negociada abaixo de US$ 80,75 o barril durante a sessão volátil e com fraco volume de negócios. Alguns participantes pareciam estar dando uma pausa após os fortes ganhos da semana passada.
Apesar de a recuperação econômica ser uma influência dominante sobre o sentimento em relação ao petróleo, o preço está muito longe de representar uma real recuperação, disse Tim Evans, analista da Citi Futures Perspective em Nova York. Segundo ele, a demanda dos EUA pela commodity está abaixo do nível registrado no ano passado. Diante da falta de dados macroeconômicos na primeira metade da semana, é provável que a atenção do mercado se volte para os relatórios dos estoques de petróleo nos EUA que podem oferecer uma orientação para os preços da commodity. As informações são da Dow Jones.