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Petróleo recua após ata do Banco Central dos EUA

Documento da entidade mostra que programa de estímulo pode ser encerrado em 2013, prejudicando os preços da commodity


	Petróleo: contrato para entrega da commodity em fevereiro registrou baixa de 0,21%
 (Getty Images)

Petróleo: contrato para entrega da commodity em fevereiro registrou baixa de 0,21% (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 3 de janeiro de 2013 às 18h10.

Nova York - Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda nesta quinta-feira na New York Mercantile Exchange (Nymex) após o Federal Reserve, o banco central americano, sugerir que pode acabar com seu programa de estímulo mais cedo do que o esperado.

O petróleo para entrega em fevereiro, que foi negociado em território positivo durante a maior parte da sessão, fechou em baixa de US$ 0,20 (0,21%) na Nymex, a US$ 92,92 o barril. Já na plataforma eletrônica ICE, o Brent para fevereiro recuou US$ 0,33 (0,29%), para US$ 112,14 o barril.

Os analistas consideram que o programa de compra de bônus do Fed é um componente essencial em fazer com que persistam os altos preços do petróleo. As compras de bônus fortalecem o produto ao impulsionar a demanda econômica e enfraquecer o dólar. A commodity é negociada na moeda americana. A ata da reunião de política monetária, realizada em 11 e 12 de dezembro e divulgada nesta quinta-feira, mostrou que as autoridades do banco central consideram encerrar o programa em 2013.

Os dados econômicos nos EUA vieram mistos nesta quinta-feira. O número de trabalhadores americanos que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego subiu 10 mil, para 372 mil em bases sazonalmente ajustadas, na semana até 29 de dezembro, informou o Departamento de Trabalho. O aumento, no entanto, veio abaixo da previsão de economistas consultados pela Dow Jones, que esperavam um acréscimo de 13 mil solicitações.

Por outro lado, o setor privado americano criou 215 mil empregos em dezembro, em base sazonalmente ajustada, segundo o relatório da ADP/Macroeconomic Advisers. O dado superou a expectativa dos economistas consultados pela Dow Jones, que previam 150 mil novas contratações. As informações são da Dow Jones.

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