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Petróleo opera em baixa, com sinais de crescente produção nos EUA

Na sexta-feira, a Baker Hughes informou que o número de poços e plataformas em atividade nos EUA subiu 2 por cento na última semana, para 751

Petróleo: preço da commodity recuou com a alta na produção dos Estados Unidos (Thinkstock/Thinkstock)

Petróleo: preço da commodity recuou com a alta na produção dos Estados Unidos (Thinkstock/Thinkstock)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 11 de dezembro de 2017 às 10h07.

Londres - O petróleo opera em baixa na manhã desta segunda-feira, após o número de poços e plataformas em atividade nos Estados Unidos melhorar pela terceira semana consecutiva.

Às 9h49 (de Brasília), o petróleo WTI para janeiro caía 0,38%, a US$ 57,14 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para fevereiro tinha baixa de 0,06%, a US$ 63,36 o barril, na ICE.

Na sexta-feira, a Baker Hughes informou que o número de poços e plataformas em atividade nos EUA subiu 2 por cento na última semana, para 751.

O avanço foi o terceiro seguido e, além disso, a produção diária do país também aumentou na última semana, de acordo com os números oficiais do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês).

"Diante das recentes altas nos preços que temos visto e com o aumento no número de poços e plataformas em atividade, parece quase inevitável que ocorra uma grande alta na produção dos EUA no próximo ano", afirmou Tom Pugh, economista de commodities da Capital Economics.

O Goldman Sachs afirmou esperar que a produção de fora da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) aumente 550 mil barris por dia no quarto trimestre.

Segundo o banco, isso ocorre em grande medida por causa do aumento da produção de xisto nos EUA, que acelerou em setembro.

O DoE informou na semana passada que a produção diária do país atingiu recorde na semana encerrada em 1º de dezembro, em 9,7 milhões de barris.

O Société Générale diz que, apesar do compromisso da Opep para equilibrar o mercado, a análise dos fundamentos aponta para um aumento moderado nos estoques globais ao longo de 2018 e o momento de tendência de alta deve perder fôlego.

O banco francês prevê que o Brent seja negociado em média a US$ 58 o barril no primeiro trimestre do próximo ano e a US$ 56 o barril no segundo trimestre.

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