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Petróleo opera em baixa com desaceleração da China

Os principais motivos são os sinais de desaceleração do mercado imobiliário da China e o aumento das temperaturas nos Estados Unidos

Barris de petróleo: às 8h28 (horário de Brasília), o brent para abril caía 0,90%, a US$ 101,89 por barril, na plataforma eletrônica ICE (Joe Mabel/Wikimedia Commons)
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Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2014 às 09h32.

Londres - Os contratos futuros de petróleo operam em baixa nesta terça-feira, 25, em meio a sinais de desaceleração do mercado imobiliário da China e o aumento das temperaturas nos Estados Unidos. Em janeiro, a alta dos preços de novas moradias na China perdeu força pela primeira vez em um ano.

A notícia veio após indicações de que os bancos chineses estão tratando o setor imobiliário com cautela diante da possibilidade de aumento da inadimplência. A China tem forte influência na demanda por petróleo, o que tende a afetar os preços da commodity.

Por outro lado, problemas de produção na Líbia e no Sudão do Sul ainda dão sustentação ao brent, permitindo que o contrato opere ligeiramente abaixo das máximas do ano.

Analistas da corretora PVM dizem que a crise política na Ucrânia também pode prejudicar a oferta de petróleo, caso Moscou aja para reafirmar sua influência no país.

Embora a Ucrânia não seja um grande produtor, quase 1,5 milhão de barris de petróleo russo atravessam portos ucranianos por dia em direção à Europa Ocidental e ao Mediterrâneo.

No caso do contrato negociado na Nymex, o início do fim da forte onda de frio que atingiu os EUA começa a pesar nos preços. No final do dia, os investidores vão acompanhar os dados semanais sobre estoques norte-americanos publicados pelo American Petroleum Institute (API).

Às 8h28 (horário de Brasília), o brent para abril caía 0,90%, a US$ 101,89 por barril, na plataforma eletrônica ICE, em Londres, enquanto na Nymex, o petróleo para o mesmo mês recuava 0,43%, a US$ 110,16 por barril. Fonte: Dow Jones Newswires.

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A notícia veio após indicações de que os bancos chineses estão tratando o setor imobiliário com cautela diante da possibilidade de aumento da inadimplência. A China tem forte influência na demanda por petróleo, o que tende a afetar os preços da commodity.

Por outro lado, problemas de produção na Líbia e no Sudão do Sul ainda dão sustentação ao brent, permitindo que o contrato opere ligeiramente abaixo das máximas do ano.

Analistas da corretora PVM dizem que a crise política na Ucrânia também pode prejudicar a oferta de petróleo, caso Moscou aja para reafirmar sua influência no país.

Embora a Ucrânia não seja um grande produtor, quase 1,5 milhão de barris de petróleo russo atravessam portos ucranianos por dia em direção à Europa Ocidental e ao Mediterrâneo.

No caso do contrato negociado na Nymex, o início do fim da forte onda de frio que atingiu os EUA começa a pesar nos preços. No final do dia, os investidores vão acompanhar os dados semanais sobre estoques norte-americanos publicados pelo American Petroleum Institute (API).

Às 8h28 (horário de Brasília), o brent para abril caía 0,90%, a US$ 101,89 por barril, na plataforma eletrônica ICE, em Londres, enquanto na Nymex, o petróleo para o mesmo mês recuava 0,43%, a US$ 110,16 por barril. Fonte: Dow Jones Newswires.

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