Petróleo opera em baixa com desaceleração da China
Os principais motivos são os sinais de desaceleração do mercado imobiliário da China e o aumento das temperaturas nos Estados Unidos
Da Redação
Publicado em 25 de fevereiro de 2014 às 09h32.
Londres - Os contratos futuros de petróleo operam em baixa nesta terça-feira, 25, em meio a sinais de desaceleração do mercado imobiliário da China e o aumento das temperaturas nos Estados Unidos. Em janeiro, a alta dos preços de novas moradias na China perdeu força pela primeira vez em um ano.
A notícia veio após indicações de que os bancos chineses estão tratando o setor imobiliário com cautela diante da possibilidade de aumento da inadimplência. A China tem forte influência na demanda por petróleo, o que tende a afetar os preços da commodity.
Por outro lado, problemas de produção na Líbia e no Sudão do Sul ainda dão sustentação ao brent, permitindo que o contrato opere ligeiramente abaixo das máximas do ano.
Analistas da corretora PVM dizem que a crise política na Ucrânia também pode prejudicar a oferta de petróleo, caso Moscou aja para reafirmar sua influência no país.
Embora a Ucrânia não seja um grande produtor, quase 1,5 milhão de barris de petróleo russo atravessam portos ucranianos por dia em direção à Europa Ocidental e ao Mediterrâneo.
No caso do contrato negociado na Nymex, o início do fim da forte onda de frio que atingiu os EUA começa a pesar nos preços. No final do dia, os investidores vão acompanhar os dados semanais sobre estoques norte-americanos publicados pelo American Petroleum Institute (API).
Às 8h28 (horário de Brasília), o brent para abril caía 0,90%, a US$ 101,89 por barril, na plataforma eletrônica ICE, em Londres, enquanto na Nymex, o petróleo para o mesmo mês recuava 0,43%, a US$ 110,16 por barril. Fonte: Dow Jones Newswires.
Londres - Os contratos futuros de petróleo operam em baixa nesta terça-feira, 25, em meio a sinais de desaceleração do mercado imobiliário da China e o aumento das temperaturas nos Estados Unidos. Em janeiro, a alta dos preços de novas moradias na China perdeu força pela primeira vez em um ano.
A notícia veio após indicações de que os bancos chineses estão tratando o setor imobiliário com cautela diante da possibilidade de aumento da inadimplência. A China tem forte influência na demanda por petróleo, o que tende a afetar os preços da commodity.
Por outro lado, problemas de produção na Líbia e no Sudão do Sul ainda dão sustentação ao brent, permitindo que o contrato opere ligeiramente abaixo das máximas do ano.
Analistas da corretora PVM dizem que a crise política na Ucrânia também pode prejudicar a oferta de petróleo, caso Moscou aja para reafirmar sua influência no país.
Embora a Ucrânia não seja um grande produtor, quase 1,5 milhão de barris de petróleo russo atravessam portos ucranianos por dia em direção à Europa Ocidental e ao Mediterrâneo.
No caso do contrato negociado na Nymex, o início do fim da forte onda de frio que atingiu os EUA começa a pesar nos preços. No final do dia, os investidores vão acompanhar os dados semanais sobre estoques norte-americanos publicados pelo American Petroleum Institute (API).
Às 8h28 (horário de Brasília), o brent para abril caía 0,90%, a US$ 101,89 por barril, na plataforma eletrônica ICE, em Londres, enquanto na Nymex, o petróleo para o mesmo mês recuava 0,43%, a US$ 110,16 por barril. Fonte: Dow Jones Newswires.