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Petróleo fecha no maior nível em três meses

O contrato do petróleo WTI para setembro subiu 1,04%, ou US$ 1,27, encerrando a US$ 95,60 o barril, o maior valor alto desde 11 de maio

A AIE espera que o consumo de petróleo em 2011 seja 160.000 barris diários inferior ao da previsão anterior (Alexander Joe/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de agosto de 2012 às 17h35.

Nova York - Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) encerraram a sessão desta quinta-feira no valor mais alto em três meses, em razão das preocupações sobre a oferta da commodity.

O contrato do petróleo WTI para setembro subiu 1,04%, ou US$ 1,27, encerrando a US$ 95,60 o barril, o maior valor alto desde 11 de maio. Na plataforma eletrônica ICE, o petróleo do tipo Brent para setembro, que expirou após o fechamento, subiu US$ 0,65 (0,56%), a US$ 116,90 o barril. O contrato do Brent para outubro ganhou US$ 0,96, fechando a US$ 115,27.

Os preços do petróleo bruto e derivados subiram nos últimos dias com sinais de redução do fornecimento, causado em parte por problemas em várias refinarias. Os trabalhos de manutenção dos campos de petróleo no Mar do Norte impulsionaram o Brent e os ganhos desse tipo de petróleo, que é o referencial na Europa, acabaram influenciando o valor do WTI, negociado em Nova York. Além dos problemas de oferta, a commodity tem sido impulsionada pelas tensões geopolíticas no Oriente Médio.

"Para mim, trata-se de um aumento puxado pelos problemas de oferta em vez de um sinal de demanda mais forte", disse Andy Lebow, vice-presidente sênior de futuros de energia da Jefferies Bache. "As pessoas estão comprando petróleo, mas elas não acham que a economia esteja melhorando. Elas estão especulando com a geopolítica e olhando os números", acrescentou o analista citando o levantamento semanal dos estoques de petróleo dos Estados Unidos, divulgado ontem.

As tensões aumentaram depois que o conflito na Síria ter se espalhado para o Líbano, fazendo com que a Arábia Saudita e outros países do Golfo Pérsico pedissem a seus cidadãos que deixassem o território sírio.

Os nervos do mercado também estão aflorados em razão das dúvidas sobre como vão ficar as sanções internacionais impostas ao Irã. O país, o segundo maior exportador de petróleo da Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep) registrou uma forte queda em sua produção em razão do embargo a suas vendas, embora a Opep tenha elevado sua produção para compensar qualquer falta do produto. As informações são da Dow Jones.

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Nova York - Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) encerraram a sessão desta quinta-feira no valor mais alto em três meses, em razão das preocupações sobre a oferta da commodity.

O contrato do petróleo WTI para setembro subiu 1,04%, ou US$ 1,27, encerrando a US$ 95,60 o barril, o maior valor alto desde 11 de maio. Na plataforma eletrônica ICE, o petróleo do tipo Brent para setembro, que expirou após o fechamento, subiu US$ 0,65 (0,56%), a US$ 116,90 o barril. O contrato do Brent para outubro ganhou US$ 0,96, fechando a US$ 115,27.

Os preços do petróleo bruto e derivados subiram nos últimos dias com sinais de redução do fornecimento, causado em parte por problemas em várias refinarias. Os trabalhos de manutenção dos campos de petróleo no Mar do Norte impulsionaram o Brent e os ganhos desse tipo de petróleo, que é o referencial na Europa, acabaram influenciando o valor do WTI, negociado em Nova York. Além dos problemas de oferta, a commodity tem sido impulsionada pelas tensões geopolíticas no Oriente Médio.

"Para mim, trata-se de um aumento puxado pelos problemas de oferta em vez de um sinal de demanda mais forte", disse Andy Lebow, vice-presidente sênior de futuros de energia da Jefferies Bache. "As pessoas estão comprando petróleo, mas elas não acham que a economia esteja melhorando. Elas estão especulando com a geopolítica e olhando os números", acrescentou o analista citando o levantamento semanal dos estoques de petróleo dos Estados Unidos, divulgado ontem.

As tensões aumentaram depois que o conflito na Síria ter se espalhado para o Líbano, fazendo com que a Arábia Saudita e outros países do Golfo Pérsico pedissem a seus cidadãos que deixassem o território sírio.

Os nervos do mercado também estão aflorados em razão das dúvidas sobre como vão ficar as sanções internacionais impostas ao Irã. O país, o segundo maior exportador de petróleo da Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep) registrou uma forte queda em sua produção em razão do embargo a suas vendas, embora a Opep tenha elevado sua produção para compensar qualquer falta do produto. As informações são da Dow Jones.

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