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Petróleo fecha em direções distintas

Os preços dos barris da commodity têm sido influenciados nos últimos pregões pelas notícias envolvendo a tempestade Harvey

Petróleo: investidores aguardam agora os dados oficiais de estoques de petróleo nos EUA (John Moore/Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 29 de agosto de 2017 às 18h43.

Nova York - Os contratos futuros de petróleo encerraram o pregão desta terça-feira, 29, em direções distintas, à medida que os investidores digerem os efeitos da tempestade tropical Harvey na cadeia de produção do Golfo do México.

Os preços dos barris de petróleo têm sido influenciados nos últimos pregões pelas notícias envolvendo a tempestade Harvey.

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Nesta terça-feira, o Serviço Meteorológico Nacional dos Estados Unidos informou que a chuva tem caído a leste de Houston, no Texas, a um ritmo de cinco centímetros por hora.

À medida que a tempestade perde força, as empresas e a população da região contabilizam os danos. Desta forma, os danos do Harvey ditaram o tom dos negócios do petróleo.

Do ponto de vista da oferta, a previsão de que os estoques de petróleo nos Estados Unidos podem cair impulsionou as apostas em um reequilíbrio do mercado global de energia.

Por outro lado, o temor de que teria sido afetada toda a cadeia de produção das regiões exploradoras de petróleo no Texas deu sustentação às apostas baixistas.

Assim, na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do WTI com entrega em outubro fechou em queda de US$ 0,13 (-0,27%), a US$ 46,44.

Por sua vez, o contrato do Brent para novembro, que passou a ser o mais negociado na Intercontinental Exchange (ICE), subiu US$ 0,24 (+0,46%), para US$ 51,66 por barril.

Os investidores aguardam agora os dados oficiais de estoques de petróleo nos Estados Unidos, que serão publicados no final da manhã desta quarta-feira pelo Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês).

A média das estimativas de analistas ouvidos pela Dow Jones Newswires aponta que haja queda de 1,8 milhão de barris de petróleo bruto em estoque, bem como recuo de 1,5 milhão de barris de gasolina. Fonte: Dow Jones Newswires.

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