Petróleo fecha em alta e rompe série de 5 quedas
Na sessão anterior, os contratos atingiram os menores níveis em três meses
Da Redação
Publicado em 26 de setembro de 2013 às 17h18.
Nova York - Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) fecharam em alta nesta quinta-feira, 26, em um movimento de recuperação em relação às quedas sofridas nos últimos cinco pregões. Na sessão anterior, os contratos atingiram os menores níveis em três meses.
O contrato de petróleo mais negociado, com entrega para novembro, subiu US$ 0,37 (0,36%), fechando a US$ 103,03 o barril. Na plataforma eletrônica ICE, o barril de petróleo do tipo Brent para novembro avançou US$ 0,89 (0,82%), encerrando a US$ 109,21.
"Não é nenhuma surpresa ver uma ligeira alta por conta da força do momento negativo que temos visto nos últimos dias", disse o membro da gestão do Tyche Capital Advisors, Tariq Zahir.
Os preços têm sofrido pressão desde a semana passada por diversos motivos, como a manutenção dos estímulos à economia pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), a redução dos temores de uma intervenção militar na Síria, uma gradual retomada da produção na Líbia, a paralisação para manutenção de refinarias nos EUA e a alta nos estoques de petróleo por lá.
O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, deve se encontrar com o ministro das Relações Exteriores do Irã, Javad Sairf, às margens da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York. A conversa deve girar em torno das ambições nucleares do Irã.
O país enfrenta uma série de sanções internacionais, que reduziram as exportações iranianas de petróleo nos últimos anos. Em 2012, o país produziu 3,5 milhões de barris de líquidos totais por dia, dos quais 3 milhões de barris foram de petróleo bruto. Em 2011, a produção foi de 4,2 milhões de barris por dia, segundo informações da Agência Internacional de Energia (AIE).
Mas, para a equipe de análise do Bank of America Merrill Lynch, um possível retorno iraniano ao mercado representa "apenas um risco moderado" aos preços do petróleo.
Se o país alcançar um acordo com os EUA sobre seu programa nuclear, levará anos até que consiga retomar a produção aos níveis anteriores às sanções, afirma o Bank of America Merrill Lynch. Os analistas citam o limitado acesso a capital externo, uma moeda em colapso e um sistema político teocrático como barreiras à produção iraniana.
Fonte: Dow Jones Newswires.
Nova York - Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) fecharam em alta nesta quinta-feira, 26, em um movimento de recuperação em relação às quedas sofridas nos últimos cinco pregões. Na sessão anterior, os contratos atingiram os menores níveis em três meses.
O contrato de petróleo mais negociado, com entrega para novembro, subiu US$ 0,37 (0,36%), fechando a US$ 103,03 o barril. Na plataforma eletrônica ICE, o barril de petróleo do tipo Brent para novembro avançou US$ 0,89 (0,82%), encerrando a US$ 109,21.
"Não é nenhuma surpresa ver uma ligeira alta por conta da força do momento negativo que temos visto nos últimos dias", disse o membro da gestão do Tyche Capital Advisors, Tariq Zahir.
Os preços têm sofrido pressão desde a semana passada por diversos motivos, como a manutenção dos estímulos à economia pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), a redução dos temores de uma intervenção militar na Síria, uma gradual retomada da produção na Líbia, a paralisação para manutenção de refinarias nos EUA e a alta nos estoques de petróleo por lá.
O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, deve se encontrar com o ministro das Relações Exteriores do Irã, Javad Sairf, às margens da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York. A conversa deve girar em torno das ambições nucleares do Irã.
O país enfrenta uma série de sanções internacionais, que reduziram as exportações iranianas de petróleo nos últimos anos. Em 2012, o país produziu 3,5 milhões de barris de líquidos totais por dia, dos quais 3 milhões de barris foram de petróleo bruto. Em 2011, a produção foi de 4,2 milhões de barris por dia, segundo informações da Agência Internacional de Energia (AIE).
Mas, para a equipe de análise do Bank of America Merrill Lynch, um possível retorno iraniano ao mercado representa "apenas um risco moderado" aos preços do petróleo.
Se o país alcançar um acordo com os EUA sobre seu programa nuclear, levará anos até que consiga retomar a produção aos níveis anteriores às sanções, afirma o Bank of America Merrill Lynch. Os analistas citam o limitado acesso a capital externo, uma moeda em colapso e um sistema político teocrático como barreiras à produção iraniana.
Fonte: Dow Jones Newswires.