Mercados

Petróleo cai e fecha abaixo de US$ 50 em NY

Os países-membros da Opep estão negociando entre si a forma de dividir o esforço de redução da oferta firmado no final de setembro

Petróleo: preço foi vítima da incerteza sobre o acordo de redução da oferta da Opep (Thinkstock/Thinkstock)

Petróleo: preço foi vítima da incerteza sobre o acordo de redução da oferta da Opep (Thinkstock/Thinkstock)

A

AFP

Publicado em 25 de outubro de 2016 às 19h42.

Última atualização em 25 de outubro de 2016 às 19h43.

O petróleo caiu nesta terça-feira (25) em Nova York, vítima da incerteza sobre o acordo de redução da oferta da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).

O barril de WTI perdeu 56 centavos, a US$ 49,96, nos contratos para dezembro.

Em Londres, o barril do Brent para entrega em dezembro recuou 67 centavos, a US$ 50,79.

O Iraque introduziu uma dose de incerteza no mercado, ao indicar que quer ser isentado das cotas de produção, disse James Williams, da firma WTRG.

Os países-membros da Opep estão negociando entre si a forma de dividir o esforço de redução da oferta firmado no final de setembro, em Argel.

Esses pacto permitiu uma alta dos preços, mas, agora, "o mercado não se moverá muito até ter claro como será a política de controle da oferta", avaliou Bart Melek, da TD Securities.

A Opep se reunirá no final de novembro para formalizar esse acordo que incluirá fixar cotas de produção para cada país.

A posição do Iraque, segundo maior produtor do cartel, gera dúvidas persistentes.

Outro obstáculo para a redução da excessiva oferta mundial - e que deve ser levado em conta pela Opep - é a evolução da produção da Nigéria e da Líbia. Esses países estão isentos de cotas de produção, devido a seus problemas políticos.

"Os embarques de petróleo líbio subiram em setembro, graças ao progresso na reabertura de portos e o reinício de tarefas em campos de petróleo", indicou Matt Smith, da ClipperData.

Acompanhe tudo sobre:OpepPetróleoPreços

Mais de Mercados

Goldman Sachs vê cenário favorável para emergentes, mas deixa Brasil de fora de recomendações

Empresa responsável por pane global de tecnologia perde R$ 65 bi e CEO pede "profundas desculpas"

Bolsa brasileira comunica que não foi afetada por apagão global de tecnologia

Ibovespa fecha perto da estabilidade após corte de gastos e apagão global

Mais na Exame