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Petróleo cai com dados sobre bens duráveis nos EUA

A queda maior que a esperada nas encomendas de bens duráveis nos Estados Unidos prejudicou a perspectiva de demanda pela commodity


	Exploração de petróleo: contrato de petróleo mais negociado, com entrega para outubro, caiu US$ 0,50 (0,47%) e fechou a US$ 105,92 o barril
 (Getty Images)

Exploração de petróleo: contrato de petróleo mais negociado, com entrega para outubro, caiu US$ 0,50 (0,47%) e fechou a US$ 105,92 o barril (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2013 às 17h37.

Nova York - Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) fecharam em queda nesta segunda-feira, 26, a primeira em três sessões.

A queda maior que a esperada nas encomendas de bens duráveis nos Estados Unidos prejudicou a perspectiva de demanda pela commodity e a retomada das exportações de petróleo em um terminal da Líbia aliviou preocupações com a oferta.

O contrato de petróleo mais negociado, com entrega para outubro, caiu US$ 0,50 (0,47%) e fechou a US$ 105,92 o barril. Na plataforma eletrônica ICE, o barril de petróleo do tipo Brent recuou US$ 0,31 (0,3%), terminando a sessão a US$ 110,73. O volume de negociação, porém, foi bastante baixo devido a um feriado bancário no Reino Unido.

As encomendas de bens duráveis norte-americanas surpreenderam negativamente no mês passado, com uma forte queda de 7,3% ante junho, bem maior que o recuo de 4% previsto por analistas.

Além disso, a Líbia voltou a exportar petróleo a partir do porto de Marsa al Brega, segundo informações do vice-ministro do Petróleo, Omar Shakmak. Protestos haviam fechado esse e outros terminais no país desde o fim de julho. O porto de Marsa al Brega tem capacidade para exportar cerca de 90 mil barris de petróleo por dia.

Enquanto isso, os participantes do mercado seguem atentos à Síria, especialmente depois que o governo dos Estados Unidos indicou que está pronto para uma possível ação militar em seguida a relatos sobre uso de armas químicas pelo governo do presidente Bashar Assad.

"O alívio das preocupações com a oferta na Líbia superou a tensão geopolítica que aumentou no fim de semana", disse o analista de commodities da Schneider Electric, Matt Smith. "A menos que haja intervenção internacional na Síria, o mercado de petróleo continuará mais preocupado com outros países da região." Fonte: Dow Jones Newswires.

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