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Petróleo cai abaixo de US$ 85 por receio com China

Por Gustavo Nicoletta Nova York - Os preços dos contratos futuros do petróleo operam em queda acentuada, abaixo de US$ 85 por barril na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), pressionados por uma onda de vendas que varreu os mercados de commodities em meio a receios de que a China possa […]

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Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2010 às 15h21.

Por Gustavo Nicoletta

Nova York - Os preços dos contratos futuros do petróleo operam em queda acentuada, abaixo de US$ 85 por barril na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), pressionados por uma onda de vendas que varreu os mercados de commodities em meio a receios de que a China possa elevar em breve as taxas de juro para conter o crescimento local.

"Está acontecendo com todo mundo. As ações começaram a mudança de direção ontem", disse Tony Rosado, operador da GA Global Markets.

Às 16h16 (de Brasília), o contrato do petróleo para dezembro negociado na Nymex recuava US$ 2,89, ou 3,29%, para US$ 84,92 por barril, após ter tocado a mínima intraday de US$ 84,52. Na plataforma ICE, o contrato do petróleo tipo Brent perdia US$ 2,68, ou 3,02%, para US$ 86,13 por barril.

Dados divulgados na quinta-feira mostraram que a inflação na China está ganhando força num ritmo mais forte que o previsto, o que pode forçar o banco central a elevar os juros ou adotar outras medidas para conter o crescimento do país. "Grande parte da liquidação parece ter sido provocada por expectativas de que a China está prestes a elevas os juros mais uma vez", disse Jim Ritterbusch, da Ritterbusch & Associates, em uma nota.

As preocupações do mercado de petróleo com esse potencial aumento nos juros chineses ocorre um dia após dados mostrarem que a demanda do país pela commodity atingiu um nível recorde em outubro. Segundo informações divulgadas pela China, o volume de petróleo processado pelas refinarias locais subiu para 37 milhões de toneladas durante um período, ou 8,75 milhões de barris por dia.

Analistas sugeriram também que os preços do petróleo estavam mais suscetíveis a uma correção após o avanço registrado nos últimos meses. Do final de agosto até agora, o valor do barril subiu mais de 20%. As informações são da Dow Jones.

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