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Petróleo cai 3,15% em Nova York após rebaixamento dos EUA

Nova York - Os preços do petróleo operam em forte queda, após a agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P) rebaixar o rating (nota) dos EUA e alimentar os receios de uma demanda menor pela commodity no país, que é o maior consumidor de petróleo do mundo. Às 11h05 (de Brasília), o barril […]

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Da Redação

Publicado em 8 de agosto de 2011 às 11h23.

Nova York - Os preços do petróleo operam em forte queda, após a agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P) rebaixar o rating (nota) dos EUA e alimentar os receios de uma demanda menor pela commodity no país, que é o maior consumidor de petróleo do mundo.

Às 11h05 (de Brasília), o barril de petróleo para setembro negociado na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex) registrava queda de US$ 2,74 (3,15%), a US$ 84,14. Na plataforma ICE, o petróleo do tipo Brent perdia US$ 2,79 (2,55%), a US$ 106,58 o barril.

A decisão da S&P era esperada, mas muitos investidores veem o rebaixamento como uma confirmação de que a economia dos EUA está crescendo em um ritmo muito menor do que o esperado. "Isso coloca medo no mercado. Dá menos esperança em uma recuperação", afirma Carl Larry, diretor de derivativos de energia e pesquisa da Blue Ocean Brokerage.

"Apesar da grande queda na semana passada (9,2%), nós acreditamos que as mínimas ainda não foram atingidas e que os preços devem se aproximar de US$ 80 esta semana", diz Jim Ritterbusch, diretor da Ritterbusch and Associates.

Mas os preços do petróleo podem se recuperar no longo prazo, com a forte demanda de países emergentes. Além disso, existe a possibilidade de o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) lançar outra rodada de estímulo monetário (QE3), após o rebaixamento do rating.

As duas rodadas anteriores de afrouxamento quantitativo, que envolveram a injeção de bilhões de dólares na economia, foram vistas como positivas para commodities como o petróleo e o cobre, que são denominadas na moeda americana. "Eu acho que o Fed está pronto para lançar o QE3, mas eles querem ter certeza que a situação está realmente ruim antes de tomarem essa decisão", diz Phil Flynn, analista da PFG Best. As informações são da Dow Jones.

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