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Petróleo avança a US$ 84,58 o barril em NY

Por Álvaro Campos Londres - Os contratos futuros de petróleo registram ganhos nesta manhã, mas abaixo das cotações máximas do dia, após uma reação positiva inicial dos investidores com a notícia de que a Irlanda chegou a um acordo para receber uma pacote de resgate de 85 bilhões de euros da União Europeia (UE) e […]

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Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2010 às 10h26.

Por Álvaro Campos

Londres - Os contratos futuros de petróleo registram ganhos nesta manhã, mas abaixo das cotações máximas do dia, após uma reação positiva inicial dos investidores com a notícia de que a Irlanda chegou a um acordo para receber uma pacote de resgate de 85 bilhões de euros da União Europeia (UE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Às 11h10 (horário de Brasília), os contratos futuros de petróleo com vencimento em janeiro, negociados na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), subiam 0,99%, para US$ 84,58 o barril, após atingir a máxima de US$ 85,03. Na plataforma ICE de Londres, o contrato futuro de petróleo do tipo Brent com entrega para janeiro subia 0,89%, para US$ 86,34 o barril.

"O pacote de resgate para a Irlanda não mudará a tendência atual até que os mercados tenham confiança que Portugal e Espanha estão fora de perigo", comentou Olivier Jakob, diretor da Petromatrix. Analistas esperam que o petróleo seja negociado em uma faixa estreita até o fim do ano, com as incertezas sobre a situação das dívidas soberanas da zona do euro e sobre a habilidade da China de manter a demanda por petróleo bruto limitando uma alta acentuada. "Não existem mudanças na nossa perspectiva de curto prazo. Nós ainda acreditamos que o petróleo ficará de lado. Não esperamos ganhos sustentáveis antes do fim do ano", afirmou Andrey Kryuchenkov, da VTB Capital.

Os investidores do mercado de petróleo também devem ficar de olho no conflito entre as Coreias do Sul e do Norte. Os norte-coreanos afirmaram que os exercícios militares realizados pelos sul-coreanos em parceria com os EUA neste fim de semana elevam o risco de uma guerra. A possibilidade de confronto diminui o apetite de investidores por ativos de maior risco, como o petróleo, e aumenta o apelo de ativos considerados mais seguros, como o dólar.

"No geral, isso deve ser um fator de desestabilização para todos os mercados financeiros, impulsionando o dólar", disse Dominick Chirichella, analista da Energy Management Institute. Os preços do petróleo tendem a cair quando o dólar se fortalece, já que a commodity é denominada na moeda norte-americana e se torna mais cara para compradores que utilizam outras moedas. As informações são da Dow Jones.

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