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Petróleo acaba em alta de 0,67%, à espera de estoques

No noticiário macroeconômico, os dados divulgados mais cedo não foram muito animadores


	Petróleo: contrato de petróleo mais negociado, com entrega para setembro, ganhou US$ 0,72 (0,67%) e finalizou a US$ 106,83 o barril
 (Wikimedia Commons)

Petróleo: contrato de petróleo mais negociado, com entrega para setembro, ganhou US$ 0,72 (0,67%) e finalizou a US$ 106,83 o barril (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 13 de agosto de 2013 às 17h18.

Nova York - Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) fecharam em alta nesta terça-feira, impulsionados pelas expectativas de que dois relatórios que serão divulgados até quarta-feira, 14, mostrem quedas significativas nos estoques dos Estados Unidos.

O contrato de petróleo mais negociado, com entrega para setembro, ganhou US$ 0,72 (0,67%) e finalizou a US$ 106,83 o barril. Na plataforma eletrônica ICE, o barril de petróleo do tipo Brent para setembro teve alta de US$ 0,85 (0,78%), terminando a US$ 109,82, o maior nível desde 2 de abril.

"Os traders esperam ver estoques moderadamente menores de petróleo e gasolina na semana encerrada em 9 de agosto, juntamente com um aumento sazonal nos estoques de destilados", afirmou Tim Evans, analista da Citi Futures.

Às 17h30 (horário de Brasília), o American Petroleum Institute (API) divulga seu relatório semanal sobre os estoques de petróleo e, na quarta, é a vez do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) do governo dos EUA. Analistas ouvidos pela Dow Jones esperam uma queda de 1,5 milhão de barris nos estoques de petróleo bruto, uma retração de 600 mil barris nos estoques de gasolina e um aumento de 800 mil barris nos estoques de destilados.

No noticiário macroeconômico, os dados divulgados mais cedo não foram muito animadores. As vendas no varejo norte-americano subiram 0,2% em julho, abaixo das projeções de expansão de 0,3%. Entretanto, as vendas excluindo automóveis avançaram 0,5%, ante estimativa de 0,4%. Enquanto isso, os estoques das empresas ficaram inalterados em junho, quando a projeção era de +0,1%.

O petróleo também recebeu suporte dos receios de interrupção na produção e exportação de países do Oriente Médio e norte da África, em especial a Líbia. "As especulações sobre uma queda nos estoques e potenciais interrupções na cadeia de oferta permitiram que o petróleo mantivesse seus ganhos", explicou Jonathan Citrin, presidente-executivo da CitrinGroup. Fonte: Dow Jones Newswires.

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