Petrobras intensifica ganhos após venda na Braskem
Foi divulgada a notícia de venda de participação bilionária na Braskem, como parte do plano de desinvestimentos da ordem de US$ 13,7 bilhões
Da Redação
Publicado em 13 de abril de 2015 às 14h11.
São Paulo - As ações da Petrobras intensificaram ganhos após informação apurada pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, de venda de participação bilionária na Braskem, como parte do plano de desinvestimentos da ordem de US$ 13,7 bilhões.
Por volta das 13h, Petrobras ON avançava 7,95%, enquanto a ação PN tinha alta de 6,51%. O Ibovespa subia 0,75%, aos 54.621 pontos, no mesmo instante.
Já a Braskem, logo após a notícia ser publicada nesta manhã no Broadcast, passou a cair e até entrou em leilão devido à variação de queda superior à permitida. No início da tarde, porém, o papel se recuperou e oscilava em torno da estabilidade, entre leves altas e baixas.
Caso a Petrobras encontre interessado no ativo, missão essa que, de acordo com fontes de mercado, não será uma tarefa fácil, poderá obter cerca de R$ 2,8 bilhões, correspondentes à fatia de 36,1% que possui na petroquímica.
Um analista consultado tem dúvidas sobre a concretização desse negócio no momento atual. A visão de que a Petrobras não encontrará comprador explica a recuperação da ação da Braskem, no início desta tarde, segundo ele.
Em primeiro lugar, diz ele, porque o negócio da Braskem é muito dependente da Petrobras, em razão do fornecimento exclusivo do nafta pela estatal. "Sem o fornecimento garantido de nafta, o case da Braskem entra em risco", explica.
Outro motivo é o fato de a Braskem ter sido citada em investigação da Lava Jato. Acusações feitas pelo doleiro Alberto Youssef e pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa dão conta de que a companhia teria obtido vantagens indevidas em acordos com a estatal
A Braskem, em nota enviada em meados de março, negou a existência de qualquer tipo de irregularidade nas negociações de compra de matéria-prima.
"A citação na Lava Jato torna o momento atual negativo para esse desinvestimento, diante da dificuldade em encontrar um comprador. Além disso, o negócio petroquímico no mundo já não se encontra em uma situação boa, por conta da queda do petróleo. Seria muito risco para um comprador neste momento", explica o analista.
Ele pontua que além do esforço para implementar seu plano de desinvestimento e da expectativa de publicação de balanço, o forte fluxo de recursos de investidores estrangeiros também tem impulsionado as ações da Petrobras.
São Paulo - As ações da Petrobras intensificaram ganhos após informação apurada pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, de venda de participação bilionária na Braskem, como parte do plano de desinvestimentos da ordem de US$ 13,7 bilhões.
Por volta das 13h, Petrobras ON avançava 7,95%, enquanto a ação PN tinha alta de 6,51%. O Ibovespa subia 0,75%, aos 54.621 pontos, no mesmo instante.
Já a Braskem, logo após a notícia ser publicada nesta manhã no Broadcast, passou a cair e até entrou em leilão devido à variação de queda superior à permitida. No início da tarde, porém, o papel se recuperou e oscilava em torno da estabilidade, entre leves altas e baixas.
Caso a Petrobras encontre interessado no ativo, missão essa que, de acordo com fontes de mercado, não será uma tarefa fácil, poderá obter cerca de R$ 2,8 bilhões, correspondentes à fatia de 36,1% que possui na petroquímica.
Um analista consultado tem dúvidas sobre a concretização desse negócio no momento atual. A visão de que a Petrobras não encontrará comprador explica a recuperação da ação da Braskem, no início desta tarde, segundo ele.
Em primeiro lugar, diz ele, porque o negócio da Braskem é muito dependente da Petrobras, em razão do fornecimento exclusivo do nafta pela estatal. "Sem o fornecimento garantido de nafta, o case da Braskem entra em risco", explica.
Outro motivo é o fato de a Braskem ter sido citada em investigação da Lava Jato. Acusações feitas pelo doleiro Alberto Youssef e pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa dão conta de que a companhia teria obtido vantagens indevidas em acordos com a estatal
A Braskem, em nota enviada em meados de março, negou a existência de qualquer tipo de irregularidade nas negociações de compra de matéria-prima.
"A citação na Lava Jato torna o momento atual negativo para esse desinvestimento, diante da dificuldade em encontrar um comprador. Além disso, o negócio petroquímico no mundo já não se encontra em uma situação boa, por conta da queda do petróleo. Seria muito risco para um comprador neste momento", explica o analista.
Ele pontua que além do esforço para implementar seu plano de desinvestimento e da expectativa de publicação de balanço, o forte fluxo de recursos de investidores estrangeiros também tem impulsionado as ações da Petrobras.