Pessimismo dos hedge funds é o maior desde 2009
Índice registra o maior volume de vendas no curto prazo já visto em dois anos
Da Redação
Publicado em 19 de agosto de 2011 às 14h09.
São Paulo – As apostas dos fundos de hedge, conhecidos pelas aplicações mais especulativas e arriscadas do que os produtos financeiros convencionais, contra o mercado de ações atingiram o maior nível desde julho de 2009, gerando as maiores perdas em mais de três anos por conta da crise de dívida pública na Europa e a ameaça de desaquecimento da economia global.
O índice que mede as aplicações dos fundos de hedge em ações, criado pelo International Strategy & Investment Group, caiu 45,8 pontos em 16 de agosto, mostrando o maior volume de vendas no curto prazo já visto em dois anos e registrando um desempenho inferior frente à alta de 54,2 pontos vista em fevereiro. O indicador mede a cada semana as apostas de 35 fundos de hedge que, juntos, administram 84 bilhões de dólares em recursos.
Medo da recessão
Os mercados financeiros mundiais têm sido abalados pelo temor dos investidores de que a economia americana está perdendo fôlego, ao mesmo tempo em que a crise de dívida pública na Europa pode se espalhar.
Nos últimos dias, grandes bancos de investimentos rebaixaram suas projeções de crescimento para o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos. Nesta sexta-feira, o JPMorgan & Chase reduziu a sua estimativa para a economia americana no quarto trimestre deste ano de 2,5% para 1,0%, e rebaixou a previsão para o primeiro trimestre de 2012 de 1,5% para 0,5%.
O Citigroup cortou sua projeção para o PIB dos EUA de 1,7% para 1,6% em 2011, e de 2,7% para 2,1% em 2012. Já o Morgan Stanley diminuiu sua projeção para o crescimento global de 4,2% para 3,9% em 2011, e de 4,5% para 3,8% em 2012. A redução nas projeções fez os índices de ações americanos, europeus e o brasileiro (Ibovespa) registrarem fortes perdas ontem.
São Paulo – As apostas dos fundos de hedge, conhecidos pelas aplicações mais especulativas e arriscadas do que os produtos financeiros convencionais, contra o mercado de ações atingiram o maior nível desde julho de 2009, gerando as maiores perdas em mais de três anos por conta da crise de dívida pública na Europa e a ameaça de desaquecimento da economia global.
O índice que mede as aplicações dos fundos de hedge em ações, criado pelo International Strategy & Investment Group, caiu 45,8 pontos em 16 de agosto, mostrando o maior volume de vendas no curto prazo já visto em dois anos e registrando um desempenho inferior frente à alta de 54,2 pontos vista em fevereiro. O indicador mede a cada semana as apostas de 35 fundos de hedge que, juntos, administram 84 bilhões de dólares em recursos.
Medo da recessão
Os mercados financeiros mundiais têm sido abalados pelo temor dos investidores de que a economia americana está perdendo fôlego, ao mesmo tempo em que a crise de dívida pública na Europa pode se espalhar.
Nos últimos dias, grandes bancos de investimentos rebaixaram suas projeções de crescimento para o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos. Nesta sexta-feira, o JPMorgan & Chase reduziu a sua estimativa para a economia americana no quarto trimestre deste ano de 2,5% para 1,0%, e rebaixou a previsão para o primeiro trimestre de 2012 de 1,5% para 0,5%.
O Citigroup cortou sua projeção para o PIB dos EUA de 1,7% para 1,6% em 2011, e de 2,7% para 2,1% em 2012. Já o Morgan Stanley diminuiu sua projeção para o crescimento global de 4,2% para 3,9% em 2011, e de 4,5% para 3,8% em 2012. A redução nas projeções fez os índices de ações americanos, europeus e o brasileiro (Ibovespa) registrarem fortes perdas ontem.