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Perspectiva com ajuda à Grecia anima mercados

A Alemanha está considerando uma renegociação antecipada para facilitar um pacote de empréstimos para o país, segundo o Wall Street Journal

O euro refletia o otimismo dos investidores com apreciação de 0,81% (Garth Burger/Stock.xchng)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de maio de 2011 às 08h10.

São Paulo - O tom era positivo no ambiente financeiro global nesta terça-feira, diante da perspectiva de uma nova ajuda financeira à Grécia, após reportagem citar que a Alemanha estaria disposta a fazer concessões para o plano ir adiante. Tal viés era corroborado por informações na mídia grega sobre acordos visando alcançar um consenso político para as medidas de austeridade.

A Alemanha está considerando abandonar a sua pressão para uma renegociação antecipada dos títulos gregos a fim de facilitar um novo pacote de empréstimos de ajuda para a Grécia, informou o Wall Street Journal, citando pessoas familiarizadas com o assunto. A concessão de Berlim, que deve emprestar Grécia mais dinheiro, mesmo sem divisão de encargos pelos possuidores de títulos no curto prazo, ajudaria a Europa a superar o impasse sobre o financiamento necessário para a Grécia antes de meados de julho, diz o jornal.

Jornais gregos também informaram nesta terça-feira que a Grécia e uma equipe de inspetores da União Europeia, do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Central Europeu (BCE) concordaram em um corte no imposto sobre valor agregado para ajudar a alcançar um amplo consenso político sobre mais austeridade.

O euro refletia o otimismo dos investidores com apreciação de 0,81 por cento, a 1,44 dólar, às 7h40, influenciando a queda de 0,49 por cento do índice DXY, que mede o valor do dólar ante uma cesta com as principais moedas globais. A decisão da Moody's de colocar os ratings do Japão em revisão, contudo, fortalecia o dólar ante o iene, transacionado em alta de 0,75 por cento, a 81,58 ienes.

A debilidade de modo geral da divisa norte-americana, porém, favorecia as commodities. Entre elas, o petróleo avançava 1,85 por cento nas operações eletrônicas em Nova York, a 102,45 dólares. Em Londres, o Brent avançava 1,49 por cento, a 116,39 dólares. Ainda na City londrina, o cobre era cotado com aumento de 0,35 por cento.

Os principais índices acionários ao redor do mundo também eram contagiados, com o MSCI global em alta de 0,82 por cento, enquanto para emergentes subia 1,47 por cento. O MSCI de ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão ganhava 1,46 por cento. Na Europa, o FTSEurofirst 300 subia 0,98 por cento. Nos Estados Unidos, o futuro do S&P-500 aumentava 0,97 por cento --12,90 pontos.

Em Tóquio, o Nikkei fechou com acréscimo de 1,99 por cento em meio a perspectivas melhores sobre a produção industrial do país, apesar do número de abril ter ficado aquém das projeções.

O índice da bolsa de Xangai avançou 1,37 por cento.

Na cena brasileira, números de abril sobre a indústria nacional e o desempenho fiscal do setor público também devem ocupar a atenção de investidores de ativos financeiros locais e podem agitar um pouco mais os negócios, após uma segunda-feira apática por feriados externos.

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São Paulo - O tom era positivo no ambiente financeiro global nesta terça-feira, diante da perspectiva de uma nova ajuda financeira à Grécia, após reportagem citar que a Alemanha estaria disposta a fazer concessões para o plano ir adiante. Tal viés era corroborado por informações na mídia grega sobre acordos visando alcançar um consenso político para as medidas de austeridade.

A Alemanha está considerando abandonar a sua pressão para uma renegociação antecipada dos títulos gregos a fim de facilitar um novo pacote de empréstimos de ajuda para a Grécia, informou o Wall Street Journal, citando pessoas familiarizadas com o assunto. A concessão de Berlim, que deve emprestar Grécia mais dinheiro, mesmo sem divisão de encargos pelos possuidores de títulos no curto prazo, ajudaria a Europa a superar o impasse sobre o financiamento necessário para a Grécia antes de meados de julho, diz o jornal.

Jornais gregos também informaram nesta terça-feira que a Grécia e uma equipe de inspetores da União Europeia, do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Central Europeu (BCE) concordaram em um corte no imposto sobre valor agregado para ajudar a alcançar um amplo consenso político sobre mais austeridade.

O euro refletia o otimismo dos investidores com apreciação de 0,81 por cento, a 1,44 dólar, às 7h40, influenciando a queda de 0,49 por cento do índice DXY, que mede o valor do dólar ante uma cesta com as principais moedas globais. A decisão da Moody's de colocar os ratings do Japão em revisão, contudo, fortalecia o dólar ante o iene, transacionado em alta de 0,75 por cento, a 81,58 ienes.

A debilidade de modo geral da divisa norte-americana, porém, favorecia as commodities. Entre elas, o petróleo avançava 1,85 por cento nas operações eletrônicas em Nova York, a 102,45 dólares. Em Londres, o Brent avançava 1,49 por cento, a 116,39 dólares. Ainda na City londrina, o cobre era cotado com aumento de 0,35 por cento.

Os principais índices acionários ao redor do mundo também eram contagiados, com o MSCI global em alta de 0,82 por cento, enquanto para emergentes subia 1,47 por cento. O MSCI de ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão ganhava 1,46 por cento. Na Europa, o FTSEurofirst 300 subia 0,98 por cento. Nos Estados Unidos, o futuro do S&P-500 aumentava 0,97 por cento --12,90 pontos.

Em Tóquio, o Nikkei fechou com acréscimo de 1,99 por cento em meio a perspectivas melhores sobre a produção industrial do país, apesar do número de abril ter ficado aquém das projeções.

O índice da bolsa de Xangai avançou 1,37 por cento.

Na cena brasileira, números de abril sobre a indústria nacional e o desempenho fiscal do setor público também devem ocupar a atenção de investidores de ativos financeiros locais e podem agitar um pouco mais os negócios, após uma segunda-feira apática por feriados externos.

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