Mercados

Para UE, emissão de bônus de Portugal é "encorajadora"

Ontem, Portugal levantou 3 bilhões de euros (US$ 3,92 bilhões) com a sua primeira venda de papéis de dez anos


	Portugal: o bônus, que atraiu demanda de 10,2 bilhões de euros, foi colocado a um yield (retorno ao investidor) de 5,67%, um dos mais altos na região, mas bem menor que o de 2011
 (Jamie McDonald/Getty Images)

Portugal: o bônus, que atraiu demanda de 10,2 bilhões de euros, foi colocado a um yield (retorno ao investidor) de 5,67%, um dos mais altos na região, mas bem menor que o de 2011 (Jamie McDonald/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2013 às 14h03.

Bruxelas - A Comissão Europeia quebrou nesta quarta-feira sua regra usual de não fazer comentários sobre mercados e disse que a emissão de bônus de Portugal foi "um sinal muito encorajador".

"A primeira emissão de dívida de dez anos de Portugal desde o início de seu programa de ajuda (em 2011) foi um sucesso", disse Simon O'Connor, porta-voz do comissário para assuntos econômicos da União Europeia, Olli Rehn.

É uma "outra indicação da confiança na economia portuguesa entre investidores e um reflexo da determinação do governo de implementar o programa."

Ontem, Portugal levantou 3 bilhões de euros (US$ 3,92 bilhões) com a sua primeira venda de papéis de dez anos desde que foi resgatado pela zona do euro e pelo Fundo Monetário Internacional, há dois anos.

O bônus, que atraiu demanda de 10,2 bilhões de euros, foi colocado a um yield (retorno ao investidor) de 5,67%, um dos mais altos na região, mas bem menor que o de 2011. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:Açõesbolsas-de-valoresEndividamento de paísesEuropaPiigsPortugalUnião Europeia

Mais de Mercados

Não é só o Brasil: Argentina faz maior venda de reservas internacionais em um dia para segurar dólar

Por que a China domina o mercado de carros elétricos? 'Padrinho dos EVs' explica o motivo

Japão evita dar pistas sobre aumento dos juros e vai acompanhar os riscos à economia

Ibovespa ganha fôlego com bancos, Petrobras e Vale e fecha acima dos 121 mil pontos