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Para Hamilton, nervosismo do mercado "é do bem"

O diretor considerou, porém, que compartilha da visão de que, de fato, os prêmios foram longe demais. "Mas isso faz parte de momentos de estresse"

A indicação do BC norte-americano tem promovido migração global de investidores dos ativos de maior risco, como Bolsas de Valores e moedas de emergentes, para aplicações em títulos da dívida dos EUA (Mark Wilson/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2013 às 15h35.

Brasília - Era esperada a tensão nos mercados vista nas duas últimas semanas depois de o banco central dos EUA sinalizar que pretende mudar a sua política de injeção de recursos na economia.

A avaliação é do diretor de Política Econômica, Carlos Hamilton Araújo. "Acho que um aspecto que tem que ser explorado é que o nervosismo é um nervosismo do bem. É uma volatilidade em relação à melhora de perspectiva das condições da economia dos Estados Unidos", afirmou. "Isso vai trazer benefícios para todo mundo", continuou em entrevista à imprensa nesta quinta-feira, 27.

A indicação do BC norte-americano tem promovido migração global de investidores dos ativos de maior risco, como Bolsas de Valores e moedas de emergentes, para aplicações em títulos da dívida dos EUA. Internamente, o movimento externo tem se traduzido por valorização do dólar, juros futuros mais altos e perdas na Bovespa.

Hamilton considerou, porém, que compartilha da visão de que, de fato, os prêmios foram longe demais. "Mas isso faz parte de momentos de estresse."

Segundo ele, em alguns vértices da curva de juros houve exagero no alargamento das taxas. "Mas a situação é similar à questão da porta estreita, quando muita gente está querendo sair ao mesmo tempo." Ele observou, contudo, que alguns mercados, em alguma medida, já recuaram.

Saída do BC

Ao ser questionado quanto a um suposto pedido de demissão, o diretor do BC leu uma nota divulgada pela assessoria de imprensa da instituição. O comunicado desmente "categoricamente" a informação de que o diretor esteja demissionário ou tenha pedido demissão. Diz ainda que tais afirmações não correspondem aos fatos.

Hamilton foi questionado, então, sobre o motivo de ter lido a nota, ao invés de fazer o desmentido com suas próprias palavras. Assessores do diretor disseram, em resposta, que a nota é o que está valendo.

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Brasília - Era esperada a tensão nos mercados vista nas duas últimas semanas depois de o banco central dos EUA sinalizar que pretende mudar a sua política de injeção de recursos na economia.

A avaliação é do diretor de Política Econômica, Carlos Hamilton Araújo. "Acho que um aspecto que tem que ser explorado é que o nervosismo é um nervosismo do bem. É uma volatilidade em relação à melhora de perspectiva das condições da economia dos Estados Unidos", afirmou. "Isso vai trazer benefícios para todo mundo", continuou em entrevista à imprensa nesta quinta-feira, 27.

A indicação do BC norte-americano tem promovido migração global de investidores dos ativos de maior risco, como Bolsas de Valores e moedas de emergentes, para aplicações em títulos da dívida dos EUA. Internamente, o movimento externo tem se traduzido por valorização do dólar, juros futuros mais altos e perdas na Bovespa.

Hamilton considerou, porém, que compartilha da visão de que, de fato, os prêmios foram longe demais. "Mas isso faz parte de momentos de estresse."

Segundo ele, em alguns vértices da curva de juros houve exagero no alargamento das taxas. "Mas a situação é similar à questão da porta estreita, quando muita gente está querendo sair ao mesmo tempo." Ele observou, contudo, que alguns mercados, em alguma medida, já recuaram.

Saída do BC

Ao ser questionado quanto a um suposto pedido de demissão, o diretor do BC leu uma nota divulgada pela assessoria de imprensa da instituição. O comunicado desmente "categoricamente" a informação de que o diretor esteja demissionário ou tenha pedido demissão. Diz ainda que tais afirmações não correspondem aos fatos.

Hamilton foi questionado, então, sobre o motivo de ter lido a nota, ao invés de fazer o desmentido com suas próprias palavras. Assessores do diretor disseram, em resposta, que a nota é o que está valendo.

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