Mercados

PANORAMA2-Mercado se ajusta antes de Fed; dólar aguarda Mantega

SÃO PAULO, 4 de janeiro (Reuters) - A Bovespa e os juros futuros passam por ajustes nesta terça-feira, uma vez que a agenda fraca de indicadores deixa os ativos sem direção definida, acompanhando o comportamento dos mercados internacionais. O dólar, que se manteve em leve alta durante toda a manhã, ampliou o avanço com a […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de janeiro de 2011 às 12h31.

SÃO PAULO, 4 de janeiro (Reuters) - A Bovespa e os juros futuros
passam por ajustes nesta terça-feira, uma vez que a agenda fraca de
indicadores deixa os ativos sem direção definida, acompanhando o
comportamento dos mercados internacionais. O dólar, que se manteve em
leve alta durante toda a manhã, ampliou o avanço com a notícia de que
o ministro da Fazenda, Guido Mantega, falará sobre o câmbio às 15h30.

A incerteza a respeito de possíveis medidas do governo para frear
a valorização do real mantinha o mercado de sobreaviso, afastando a
taxa de câmbio da região de 1,65 real --menor nível em mais de dois
anos, alcançado na véspera.

As projeções de juro, por sua vez, têm leve alta, enquanto os
investidores aguardam uma batelada de dados de inflação esta semana,
começando na quarta-feira com o IPC-Fipe, tendo o IGP-DI na quinta-
feira e encerrando com o IPCA na sexta-feira. Os indicadores devem
ajudar a calibrar as apostas para a reunião do Copom este mês, em que
o mercado prevê elevação da taxa básica de juro.

Na Bovespa, a alta de segunda-feira para a máxima de seis semanas
pode colaborar para uma pequena realização de lucros ainda
nesta sessão, dada a agenda fraca de indicadores. Por enquanto, porém,
a bolsa se mantém em leve alta, acompanhado Wall Street, onde as
bolsas operam perto da estabilidade.

Há pouco, dados mostraram que as encomendas à indústria dos EUA
subiram 0,7 por cento em novembro, bem melhor que a expectativa
de queda de 0,1 por cento. Agora, a atenção recai sobre a ata da
última reunião de política monetária do Federal Reserve, prevista para
as 17h (horário de Brasília), quando os mercados de câmbio e juros
futuros já estarão fechados.

Embora a ata do Fed não deva trazer grande impacto para os
mercados, sempre é preciso acompanhar a avaliação da autoridade
monetária sobre a situação da maior economia mundial. No comunicado
que seguiu a decisão de dezembro, o Fed destacou o alto nível de
desemprego e o impacto disso sobre os gastos das famílias. Diante
disso, os investidores aguardam os dados sobre o mercado de trabalho
na sexta-feira.

Veja a seguir o desempenho dos principais índices do mercado
financeiro às 13h27 (horário de Brasília).

CÂMBIO

O dólar estava em 1,666 real, em alta de 0,91 por cento frente ao
fechamento anterior.

BOVESPA

O Ibovespa era negociado a +0,14 por cento, a 70.058,51 pontos.

ADRs BRASILEIROS

O índice dos principais ADRs brasileiros estava em -0,86 por
cento, a 37.022,80 pontos.

JUROS

O DI janeiro de 2012 apontava 12,03 por cento ao ano, ante
12,02 por cento no ajuste anterior.

EURO

A moeda comum europeia era cotada a 1,3348, ante 1,3355 no
fechamento anterior.

GLOBAL 40

O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40,
mostrava alta para 135,313 por cento do valor de face, oferecendo
rendimento de 2,785 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS

O risco Brasil cedia 13 pontos, para 168 pontos-básicos. O
EMBI+ recuava 11 pontos, a 230 pontos-básicos.

MSCI DE BOLSAS GLOBAIS

O índice que reúne as bolsas globais mostrava +0,23 por cento, a
333,63 pontos.

BOLSAS DOS EUA

O índice Dow Jones operava a +0,08 por cento, aos 11.680
pontos. O S&P 500 estava em -0,19 por cento, aos 1.269 pontos.
O Nasdaq era negociado a +0,01 por cento; aos 2.691 pontos.

PETRÓLEO

Na Nymex, o contrato de petróleo de vencimento mais próximo
estava em -1,69 dólar, a 89,75 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS

O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos,
referência do mercado, caía/subia, oferecendo rendimento de 3,3345 por
cento ante 3,336 por cento no fechamento anterior.

(Por Nathália Ferreira; Edição de Vanessa Stelzer)

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Mercados

Eleição no Reino Unido não muda cenário para ativos e risco de crise é "muito alto", diz Gavekal

Americanas (AMER3): posição em aluguel na bolsa dobra no ano e representa mais de 30% do free float

Após eleições, Goldman Sachs eleva previsão de crescimento do Reino Unido

Ibovespa fecha em leve alta com payroll nos EUA; dólar cai a R$ 5,46

Mais na Exame