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Mercado local repecute Copom; China pressiona bolsas

SÃO PAULO - Os investidores conferiam uma bateria de indicadores econômicos domésticos e internacionais nesta quinta-feira, incluindo a alta de 0,5 ponto percentual da Selic na véspera e dados menos benignos de inflação na China e . Confirmando a expectativa majoritária, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu pelo aumento a 11,25 por cento na […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2011 às 14h27.

SÃO PAULO - Os investidores conferiam uma bateria de indicadores econômicos domésticos e internacionais nesta quinta-feira, incluindo a alta de 0,5 ponto percentual da Selic na véspera e dados menos benignos de inflação na China e .

Confirmando a expectativa majoritária, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu pelo aumento a 11,25 por cento na taxa básica, destacando que a medida dá início a um período de ajuste no juro.

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No mercado de DI, contudo, havia apostas --ainda que reduzidas-- de um aperto de 0,75 ponto percentual. Dessa forma, investidores aproveitavam a alta menor para ajustar posições, o que favorecia a queda em alguns vencimentos.

O dólar chegou a recuar 0,42 por cento na mínima ante o real, mas praticamente anulava as perdas em meio à fraqueza do euro, que refletia por sua vez a debilidade nos mercados de ações diante de preocupações com a inflação na China.

Dados oficiais mostraram que os preços no país asiático subiram 4,6 por cento em dezembro, acima dos 4,4 por cento estimados, fechando 2010 em 3,3 por cento. Já a economia terminou o ano com expansão de 10,3 por cento, ante previsão de crescimento de 10,2 por cento. Apenas no quarto trimestre, a alta foi de 9,8 por cento, acima da expectativa de 9,2 por cento [ID:nN20285060].

Tais números alimentavam temores de que Pequim adote mais medidas de aperto monetário, o que poderia reduzir a demanda do país e pôr um freio na recuperação global.

Não por acaso, as matérias-primas <.CRB> recuavam mais de 1 por cento, arrastando consigo moedas a elas atreladas, como o dólar australiano . Do lado acionário, o principal índice europeu <.FTEU3> cedia, mesmo movimento das praças em Wall Street e São Paulo.

A agenda norte-americana, no entanto, trouxe algum alívio, embora insuficiente para reverter a trajetória das bolsas. O número de pedidos iniciais de auxílio-desemprego caiu para 404 mil com ajuste sazonal na semana passada, mais que o esperado e no maior declínio desde fevereiro.

Da safra de balanços nos EUA, o Morgan Stanley , segundo maior banco do país, informou lucro de 600 milhões de dólares, apoiado no aumento de taxas de gestão de fortunas que equilibraram o fraco desempenho em negócios de renda fixa [ID:nN20295059].

No front corporativo doméstico, o presidente do Banco do Brasil , Aldemir Bendine, afirmou que a previsão da instituição para crescimento do crédito ao consumidor diminuiu de 25 para 22 por cento ao longo deste ano. Bendine também disse prever para até o final do primeiro trimestre a emissão dos primeiros cartões de crédito e débito com a bandeira Elo, criada em parceria com o Bradesco .

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