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PANORAMA2-Bolsas têm alívio, mas ainda atentas a China e Irlanda

SÃO PAULO, 17 de novembro (Reuters) - As bolsas mundiais tinham uma quarta-feira de recuperação, após as fortes quedas da véspera em meio a temores com a crise na Irlanda e a possibilidade de um aumento de juro na China. Os mercados de juros e câmbio no Brasil também aliviavam movimentos recentes. O índice de […]

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Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2010 às 12h32.

SÃO PAULO, 17 de novembro (Reuters) - As bolsas mundiais
tinham uma quarta-feira de recuperação, após as fortes quedas
da véspera em meio a temores com a crise na Irlanda e a
possibilidade de um aumento de juro na China. Os mercados de
juros e câmbio no Brasil também aliviavam movimentos recentes.

O índice de ações globais tinha variação
positiva de 0,2 por cento. Em Wall Street, as bolsas operavam
com pequena elevação, enquanto a Europa tinha ganho de
0,58 por cento.

A China voltou a falar sobre controle de preços, o que na
véspera levantara rumores de alta de juros, abatendo as bolsas.
O governo disse nesta manhã que intervirá para controlar preços
que sobem muito rápido e citou grãos, petróleo, açúcar e
algodão como mercados que devem ser estabilizados
[ID:nN17181617].

Na Europa, os ministros da zona do euro concordaram em
enviar uma missão conjunta de Europa e Fundo Monetário
Internacional (FMI) à Irlanda [ID:nN17176057].

O primeiro-ministro irlandês, Brian Cowen, disse que
autoridades do país e a missão irão analisar, nesta semana,
qual assistência pode ser fornecida para lidar com a crise
financeira do país [ID:nN17182977].

O principal índice da Bovespa se destacava, com uma alta de
1 por cento, conseguindo se recuperar após cinco baixas.

O mercado de câmbio mostrava queda do dólar ante o real,
interrompendo brevemente a tendência de alta dos últimos dias
em linha com os ajustes no mercado global [ID:nN17180363].

Os juros futuros também se ajustavam após a elevação da
véspera --motivada por projeções maiores de inflação e Selic no
Focus-- e caíam [ID:nN17150336].

Na agenda interna, o Índice Geral de Preços-10 (IGP-10)
subiu 1,16 por cento em novembro, similar à alta de 1,15 por
cento em outubro [ID:nN17180402]. Em São Paulo, o Índice de
Preços ao Consumidor (IPC) teve alta de 0,87 por cento na
segunda quadrissemana de novembro, ante 0,97 por cento na
primeira [ID:nN17175302].

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br)
subiu 0,69 por cento em setembro sobre agosto. Contra igual mês
do ano passado, o índice avançou 6,12 por cento. O BC divulgou
também que o Brasil registrou entrada líquida de 1,392 bilhão
de dólares na semana passada, reduzindo o fluxo negativo
acumulado no mês a apenas 14 milhões de dólares
[ID:nN17197059].

Na agenda norte-americana, o início de construção de
moradias diminuiu para o menor patamar em um ano e meio em
outubro, em 11,7 por cento, para uma taxa anualizada de 519 mil
unidades. O mercado previa 600 mil [ID:nN17186127].

Os preços ao consumidor dos Estados Unidos subiram 0,2 por
cento em outubro, contra previsão de 0,3 por cento. O núcleo
ficou estável pelo terceiro mês seguido mês a mês, com uma alta
anual de 0,6 por cento, a menor da série histórica iniciada em
1957 [ID:nN17163105].

Veja como estavam os principais mercados às 13h30 desta
quarta-feira:

CÂMBIO

O dólar era cotado a 1,730 real, em baixa de 0,57 por cento
frente ao fechamento anterior.

BOVESPA

O Ibovespa subia 1 por cento, para 69.881 pontos. O volume
financeiro na bolsa era de 2,1 bilhão de reais.

ADRs BRASILEIROS

O índice dos principais ADRs brasileiros evoluía 1,25 por
cento, a 34.904 pontos.

JUROS

O DI janeiro de 2012 estava em 11,56 por cento ao ano ante
11,61 por cento no ajuste anterior.

EURO

A moeda comum europeia era cotada a 1,3546 dólar,
ante 1,3487 dólar no fechamento anterior.

GLOBAL 40

O título de referência dos mercados emergentes, o Global
40, tinha alta para 139,313 por cento do valor de face,
oferecendo rendimento de 2,210 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS

O risco Brasil cedia 12 pontos, para 175 pontos-básicos. O
EMBI+ recuava 8 pontos, a 248 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA

O índice Dow Jones subia 0,07 por cento, a 11.031
pontos, o S&P 500 ganhava 0,44 por cento, a 1.183
pontos, e o Nasdaq tinha alta de 0,63 por cento, aos
2.485 pontos.

PETRÓLEO

Na Nymex, o contrato de petróleo mais próximo caía 0,13
dólar, a 82,17 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS

O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos,
referência do mercado, subia, oferecendo rendimento de 2,8127
por cento ante 2,842 por cento no fechamento anterior.

(PANORAMA1, PANORAMA2 e PANORAMA3 são localizados no
terminal de notícias da Reuters pelo código )

(Reportagem de Vanessa Stelzer; Edição de Aluísio Alves)

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