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PANORAMA1-Relatório do BC é destaque local em dia de PIB dos EUA

SÃO PAULO, 22 de dezembro (Reuters) - Um ambiente externo relativamente tranquilo, com variações tímidas nas praças acionárias e alguma recuperação do euro ante o dólar, abre espaço para investidores do mercado financeiro brasileiro voltarem as atenções nesta quarta-feira ao Relatório Trimestral de Inflação do Banco Central. É o último documento oficial do BC em […]

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Da Redação

Publicado em 22 de dezembro de 2010 às 06h44.

SÃO PAULO, 22 de dezembro (Reuters) - Um ambiente externo
relativamente tranquilo, com variações tímidas nas praças
acionárias e alguma recuperação do euro ante o dólar, abre
espaço para investidores do mercado financeiro brasileiro
voltarem as atenções nesta quarta-feira ao Relatório Trimestral
de Inflação do Banco Central.

É o último documento oficial do BC em termos de avaliação
de cenário antes da próxima reunião do Copom, e pode ajudar a
consolidar apostas em relação à Selic. Uma grande parte no
mercado vê necessidade de alta no juro básico, mas não há
consenso sobre quando, com as projeções divididas entre janeiro
e março.

No documento anterior, a estimativa do cenário de
referência para a inflação medida pelo IPCA neste ano era de 5
por cento. Para o próximo ano, era de 4,6 por cento. A
expectativa de crescimento da economia em 2010 era de 7,3 por
cento.

No exterior, a última revisão do PIB dos Estados Unidos é
aguardada, mas a cena europeia deve permanecer no centro das
discussões, embora a baixa liquidez nos negócios em razão da
proximidade dos feriados de final de ano tende a distorcer um
pouco as oscilações.

No segmento cambial, o euro reagia com alta de 0,34 por
cento, o que influenciava a queda de 0,30 por cento do índice
DXY, que mede o valor do dólar ante uma cesta de moedas.

No mercado acionário, índice MSCI para ações globais
registrava variação positiva de 0,07 por cento, enquanto o para
ações emergentes subia apenas 0,19 por cento.

O índice europeu FTSEurofirst 300 recuava 0,05 por cento,
após renovar a máxima em 27 meses na véspera. O mesmo tom era
sinalizado para a abertura dos pregões em Wall Sreet, onde o
contrato futuro do S&P 500 cedia 0,90 ponto.

Na Ásia, o Nikkei fechou o dia em Tóquio em baixa de 0,23
por cento, enquanto o índice da bolsa de Xangai terminou a
sessão em queda de 0,90 por cento.

Entre as commodities, o petróleo transacionado nas
operações eletrônicas em Nova York valorizava-se 0,43 dólar, a
90,26 dólares o barril.

Veja a variação dos principais mercados na terça-feira:

CÂMBIO

O dólar terminou a 1,698 real, em queda de 0,59 por cento
frente ao fechamento anterior.

BOVESPA

O Ibovespa subiu 1,41 por cento, para 68.214 pontos. O
volume financeiro na bolsa foi de 6,92 bilhões de reais.

ADRs BRASILEIROS

O índice dos principais ADRs brasileiros ganhava 2,2 por
cento, a 35.604 pontos.

JUROS

O DI janeiro de 2012 apontava 11,99 por cento ao ano, ante
11,89 por cento no ajuste anterior.

EURO

A moeda comum europeia era cotada a 1,3092 dólar, ante
1,3118 dólar no fechamento anterior.

GLOBAL 40

O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40,
mostrava estabilidade a 135,438 por cento do valor de face,
oferecendo rendimento de 2,799 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS

O risco Brasil cedia 2 pontos, para 181 pontos-básicos. O
EMBI+ caía 3 pontos, a 247 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA

A alguns minutos do fechamento, o índice Dow Jones
subia 0,6 por cento, a 11.546 pontos; o S&P 500 tinha
alta de 0,68 por cento, a 1.255 pontos, e o Nasdaq
avançava 0,72 por cento, a 2.668 pontos.

PETRÓLEO

Na Nymex, o contrato de petróleo de vencimento mais próximo
ganharam 0,45 dólar, a 89,82 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS

O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos,
referência do mercado, registrava ligeira alta, oferecendo
rendimento de 3,3321 por cento ante 3,34 por cento no
fechamento anterior.

(PANORAMA1, PANORAMA2 e PANORAMA3 são localizados no
terminal de notícias da Reuters pelo código )

(Reportagem de Paula Arend Laier; Edição de Vanessa
Stelzer)

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